sexta-feira, 31 de agosto de 2007

Férias - Parte 2

Aqui vamos nós para a segunda rodada de férias, para o destino de eleição (agora que vai voltando à normalidade), mas desta vez sem piolhos ;)

Só as blogueiras é que vão de férias, o blogueiro continua a bulir porque alguém tem que sustentar as passeatas.
PS: Não, não vamos ao México ;)

quinta-feira, 30 de agosto de 2007

Conduzir ao contrário

Chegados ao aeroporto de Malta, tinhamos um chouffer á nossa espera, seria uma linda Hiace que nos iria transportar ao hotel, cujo tecto do quarto iríamos ficar a conhecer tão bem (íamos de lua-de-mel, lembram-se?). Enquanto o senhor carregava as valises, eu vou abrir a porta para entrar para a carrinha. Chegada ao lado do pendura, só havia porta para os bancos da frente e pensei "se calhar vi mal e não há bancos atrás". Voltei para trás da carrinha para ver melhor, efectivamente havia bancos traseiros, porta é que não. E é neste momento que reparo que o volante está do lado direito. Chamo a atenção do "meu noivo" para tal facto e ele, sempre solidário e numa demonstração impar de apoio, diz "Conduzes tu!!! Eu não conduzo aqui!".

O nosso Kia do contra
A minha primeira preocupação foi ver se os pedais não estariam também trocados, felizmente a embraiagem mantinha-se à esquerda.
A primeira rotunda que se faz é tão assustadora que vocês não imaginam... e não ia a conduzir. Mesmo com um chouffer é muito estranho fazer as rotundas no sentido dos ponteiros do relógio. Por sorte entre o aeroporto e o hotel haviam tantas rotundas que, quando cheguei ao destino as rotundas já não me faziam confusão.
Só quando se conduz ao contrário é que nos apercebemos da quantidade de coisas que fazemos ao volante sem pensar:
  • Piscas: das primeiras vezes que queria assinalar a minha mudança de direcção ligava as escovas do para brisas (os coisinhos estavam trocados);

  • Mudanças: passei a conduzir com a mão direita no volante e a esquerda na manete das mudanças. Porquê? Porque já me doía os nós dos dedos de tanto bater na porta de cada vez que mexia nas mudanças;

  • Espelhos: sempre que queria ver se vinha alguém atrás de mim olhava pela janela à procura dum espelho que estava do lado oposto, do lado esquerdo. Se queria ver se podia ultrapassar ou mudar de faixa olhava para o tablier do carro;

  • Marcha a trás: foi das cenas mais engraçadas que fiz. Quando faço marcha a trás tenho o hábito de me virar para trás em vez de controlar a manobra pelos 3 espelhos. Em Malta não me virava para trás, fazia contorcionismo para conseguir ver alguma coisa. Em vez de rodar o corpo para a esquerda (o meio do carro estava à esquerda) não, rodava para a direita e inclinava-me para a esquerda para conseguir ver o vidro traseiro do carro;

  • A caixa de velocidades é igual, mas vamos sentados do lado errado. Ou seja, a 1ª em vez de ser junto ao banco onde vamos sentados é encostada ao banco do pendura. Por diversas vezes que quase engatei marcha a trás quando estava a reduzir para 2ª a chegar aos cruzamentos.
Ainda levou uns 3 ou 4 dias a habituar-me a todas aquelas mudanças, mas consegui conduzir dia e meio sem incidentes. Felizmente nunca me deu para circular em contra-mão, só para não ver uma rotunda (aquilo para mim era um cruzamento).
Aconselho vivamente a experiência, mas assim num ambiente "calmo", porque a aventura até correu bem. Se fosse em Londres... nem quero pensar.

terça-feira, 28 de agosto de 2007

Aventura dos blogueiros: Uma Aventura no "Fiesa"

Decidimos participar no Fiesa 2007. É verdade! A Familia Frade propôs e nós aceitámos o termendo desafio.

Para quem não sabe o Fiesa é uma exposição de esculturas de areia que ocorre anualmente na Vila de Pêra, que se situa entre Armação de Pêra e o Algarveshopping na Guia. Essa exposição já é afamada fora das nossas fronteiras e artistas de todo mundo participam nesta exposição. Mas isto fica para outras núpcias, ou seja, outros “postes”.

Como disse, lá fomos nós a aventura para a praia da Rocha Baixinha (A Nanda não conhece mais nenhuma no Algarve... ela acha que só há uma! Tadita!) testar a nossa obra de arte. Depois de tanta pesquisa e projectos lá decidimos fazer o Castelo de Paderne. Porque o de Paderne? Pois bem porque é um simbolo nacional, está na nossa bandeira, e como o Castelo tá em ruinas, não tem torres nem muralhas muito trabalhadas, era mais fácil de construir. A prima queria o Palácio da Pena, mas a D.Domi disse logo de uma maneira convicente que não! Toda a Gente sabe que: NINGUEM CONTRARIA A D.DOMI. (Quem lhe tira Paderne tira-lhe tudo).

Enquanto que as outras delegações tinham 2 elementos a fazer esculturas lindíssimas, enormes e fascinantes, nós como somos bons tugas eramos uma comitiva de 7 pessoas para fazer um castelo em ruinas.

A Nossa Equipa:

Promotora do Projecto : Nanda Frade
Orientadora: Zana Morais
Fiscalizadora: D.Domi
Engenheira: Sra Dra Engª Ticha
“Ucranianos”: Bruno, Pipinha e o magnífico artista PEDRO MORAIS (eu!)

Concluindo...... Como a Senhora Dona Engenheira se aborreceu do projecto porque ela só queria banhar-se nas fundações do castelo, os “ucranianos” fizeram greve de tão explorados, borrifaram-se para ela e foram dar banho para o mar. Hihihihihihihihihi

Só posso dizer que foi uma tarde óptima e divertida e ADORO-VOS A TODOS!


Loiça das Caldas

É da tradição por quem passa pelas Caldas da Rainha, além de apreciar as famosas cavacas, doce tradicional, leva consigo uma lembrança marota, a loiça “depravada” das Caldas da Rainha.
A origem de tal invulgar loiça das Caldas encontra-se envolta num enorme mistério. Tá visto que ninguém nunca deu o corpo ao manifesto e se chibou com a verdadeira história, no entanto existem três possíveis explicações para tal tradição:

Explicação 1 - O rei D. Carlos, ao desejar oferecer algo de original a uns convidados espanhóis teve a ideia de encomendar uma peça em forma de falo. Desde então esta forma de loiça continuou a ser fabricada sendo hoje património caldense.

Explicação 2 - Durante uma crise na fábrica de cerâmica Bordalo Pinheiro os empregados ficaram sem material para trabalhar. Foi então que um empregado mais malandro, moldou uma peça em forma de falo e a partir desse momento este formato de loiça ficou associado à cerâmica local.

Explicação 3 - Manuel Mafra ( ceramista da casa Real) pretendeu oferecer algo invulgar ao rei D. Carlos I ( conhecido como sendo atrevido e bon vivant). A partir desse momento desenvolveu-se este tipo de loiça.

Existem variadissimas formas e feitios desta loiça, tais como as canecas, garrafas em forma de falo, os famosos jogadores da bola e o não mais famoso, o “Frade do cordelinho”. (agradeço que não gozem com a minha pessoa......já tou avisar)

Mas no meio de tudo o que li, e procurei, sempre que se fala desta loiça, é utilizado sempre o nome de falo, o que pode tomar tantos e diversos nomes, como gaita, coiso, verga, pénis, pila, etc.
E ainda tenho para vos dizer que esta tradição não é só exclusiva de Portugal, nem das Caldas, também existe no Japão, no Pais Basco e na Croácia. E esta hein!

domingo, 26 de agosto de 2007

Passeio a Sul

Cristo Rei
O passeio de hoje levou-nos (a mim e à Nanda) até ao deserto, mas devido à nossa falta de experiência em camelos e afins, não passámos do Cristo Rei (o nome oficial é “Santuàrio de Cristo Rei”). A subida só é aconselhável a quem não tem vertigens, porque os 109 metros de altura fazem do monumento, uma das mais altas construções em Portugal.
Para mim, é o sítio com a mais bonita vista sobre Lisboa. Vê-se a Torre de Belém, o Padrão dos Descobrimentos, o Palácio da Ajuda, o Castelo de S.Jorge, o Aqueduto das Águas Livres, o Terreiro do Paço, Monsanto (daqui dá para perceber a dimensão do Parque), a Ponte Vasco da Gama e muito mais.
A ideia de construir o Cristo-Rei surgiu em 1934 quando o cardeal patriarca de Lisboa viu o Cristo Redentor, mas só em 1937 é que todos os bispos portugueses “aprovaram” a construção do monumento. A 20 de Abril de 1940 os Bispos fazem um voto em Fátima: “Se Portugal fosse poupado da Guerra, erguer-se-ía sobre Lisboa um Monumento ao Sagrado Coração de Jesus”. Logo após este voto, começou a campanha de angriação de fundos para a construção (campanha que se intensificou após a II Guerra Mundial), que se iniciou a 18 de Dezembro de 1949. Dez anos depois, a 17 de Maio, é finalmente inaugurado o monumento, cuja imagem é da autoria de Mestre Francisco Franco.
Ponte 25 de Abril e Cristo Rei

Após curtirmos as vistas e termos gozado com os turistas, decidimos atravessar o rio de barco, não que tivesse trânsito na ponte, foi mesmo só porque nos apeteceu. Após mais de 40 minutos à espera em Cacilhas, lá embarcàmos rumo a Lisboa. Este passeio foi uma agradável surpresa, é que pensávamos que ìamos sair ao Cais do Sodré, mas afinal saímos em Belém. A Transtejo tem uns barcos de turismo, que ainda não experimentámos, mas fazemos tenções de o fazer (tens que vir a Lisboa Primo, senão os passeios acabam).



sexta-feira, 24 de agosto de 2007

Nomes estranhos - Capítulo III


Normalmente descubro os nomes estranhos quando vou/vamos a passeio. O feliz comtemplado de hoje descobri devido a uma visita a este blog: Valhelhas
Até tenho medo de dizer este nome em voz alta, para dizer Cheleiros é o cabo dos trabalhos, sai sempre Chelheiros.
Valhelhas é uma freguesia do concelho da Guarda, situada num vale na margem esquerda do Zêzere, a 15kms da Serra da Estrela.
Segundo o Wikipedia, surgiu antes dos romanos andarem por cá e já teve vários nomes ao longo dos séculos, cada um mais estranho que o outro. Durante os séculos XII e XIX foi sede de concelho (um dos mais antigos do país) graças a D.Sancho I que lhe concedeu o floral, devido à importância que a vila tinha.
Tem muito que ver, muralha e castelo construídos pelos romanos e parcialmente destruídos pelos franciús, Pelourinho, Igrejas, capelas, paisagens lindíssimas (dizem os senhores, eu num sei). Até praia fluvial e parque de campismo têm.

quinta-feira, 23 de agosto de 2007

Calçada Portuguesa

Todos os dias as nossas ruas são atravessadas por milhares e milhares de pessoas, que na sua urgência de viver, ou sobreviver nem reparam aonde põem os pés, digo isto, porque diariamente “pisam" ondas do Mar Largo, caravelas, caranguejos, golfinhos, sereias, estrelas-do-mar, rosetas, lagartos fantásticos, florões e tapetes dos mais variados formatos, que são as obras dos nossos calceteiros-artistas.

Falar na grandeza de Lisboa Renascentista é falar dos Descobrimentos Portugueses e do Rei D. Manuel I “O Venturoso” Lisboa, cidade, vida e coração deste Reino, via deslumbrada a chegada das escunas que vinham do Oriente e que aportavam ao Cais da Ribeira.
Tanto fausto e grandeza na cidade de Lisboa merecia um piso imponente que proporcionasse ligações terrestres mais cómodas e rápidas, dado que Lisboa passou a ser o eixo comercial da Europa, destronando a velha Veneza.
É depois do terramoto de 1755 que a cidade se norteia no campo dos arruamentos, o calcetamento das ruas tornava-se cada vez mais permanente; desde os finais do séc. XVII que as ruas da cidade registam uma variedade cada vez maior de carros e modelos de tracção acentuando-se as funções económicas e sociais dos transportes.
Quase um século se passou até que a calçada dita portuguesa começasse a ser executada junto ao Castelo de S. Jorge, aquando Eusébio Cândido Cordeiro Pinheiro Furtado era Governador de Armas do Castelo de S. Jorge (de 25/11/1840 a 30/05/1846) aproveitando os presos como mão-de-obra barata.
Segundo o Engenheiro Miguel Pais fez-se romaria ao Castelo de S. Jorge para ver a primeira grande superfície.E hoje em dia é objecto ignorado por uns e admirado e fotografado. Porque será que quando temos as coisas à nossa beira, nem sempre nos importamos ou lhe damos o merecido valor, e quando vamos ao estrangeiro achamos piada a tudo, e tudo serve para fotografar.

quarta-feira, 22 de agosto de 2007

É que não nos largam...

Os azares perseguem as nossas viagens desde 2001. Felizmente não nos têem apanhado e quando nos apanham resume-se a condições atmosféricas não adequadas a passeios.
Regressámos de Barcelona para Lisboa na véspera dos atentados ao WTC em NY. Se tivéssemos regressado no dia seguinte, tínhamos ficado retidos em Barajas, porque na hora que estávamos a fazer a escala em Madrid, os aeroportos europeus encerraram.
Quando fomos a Londres, eu e o primo apanhámos uma frente fria que andava passeando pela Europa na altura. O frio era mais que muito especialmente para o primo que mora nos trópicos. O que nos valeu foi eu ter levado parte do meu equipamento do ski: o blusão, o gorro (que tive que emprestar ao primo) o tapa orelhas e as peúgas. O frio que eu tinha resumia-se às coxas porque os peúgos não chegavam lá e o blusão tb não.
Em Menorca apanhamos uma frente tropical que nos brindou com mau tempo, chuva e tormentas e com um lindo espectáculo de trovoadas à noite. No dia a seguir a termos chegado ainda caiu o telhado do novo terminal do aeroporto. Só se feriram uns trabalhadores sem gravidade porque o terminal estava fechado por ainda estar a ser construído.
Na última viagem, aos Açores fomos perseguidos pelo mau tempo. As ilhas estavam todas com bom tempo e não chovia há semanas até nos aterrarmos. A partir daí era chuva e vento a monte.
Acham que é parvoíce nossa? Não é!!! Porque é que acham que o furacão Dean anda pelas Caraíbas a fazer estragos e a obrigar à evacuação de turistas? Só porque tínhamos pensado em ir ao México ou a outro país das Caraíbas por esta altura.

segunda-feira, 20 de agosto de 2007

A melhor invenção desde a roda (*)


Uma das melhores formas de se conhecer uma cidade, é utilizar os autocarros turísticos. Invenção extremamente útil, visto que pára à porta dos pontos mais importantes da cidade. Para além disto, não nos preocupamos com estacionamento, nem com o trânsito (tá lá o motorista para isso, ele que se chateie), aliás, nessas ocasiões o trânsito até é bom, dá para observarmos melhor as vistas.
Há aquelas cidades espertas que têm bilhetes que duram 24 horas e deixam a malta andar a saltitar dentro e fora do bus (o chamado “hop-on, hop-off”) nas diferentes rotas existentes, para visitarmos o que queremos, durante o tempo que quisermos, visto que de 15 em 15 minutos passa um autocarro.
Já por várias vezes fui pesquisar este serviço em Lisboa, porque o primo fala em fazermos essa voltinha turística há que tempos, mas esbarro sempre nos mesmos problemas, não dá para mudarmos de rota e, por isso, o passeio fica muito mais caro. E pelo que vejo no site da Carris, os autocarros não abundam.
Preferimos sempre estes buses a andar de metro, porque vamos vendo a cidade (do metro a vista não é tão boa). Têm uma desvantagem, como a parte de cima é aberta rapa-se um frio desgramado e em Londres até ficámos (eu e o primo) sozinhos no andar de cima porque começou a chover e piraram-se todos para o R/C. Mas nós preferimos apanhar chuva a não conseguir ver a cidade.


Os de Londres ainda têm a vantagem de dar acesso às entradas expresso em diversos locais, que costumam ter filas gigantescas, como o Museu da Madame Tussauds e London Dungeon. Só nos faltou fazer o “cruzeiro” no Tamisa, que era oferta.
Em Barcelona, a grande atracção do próprio autocarro era o anúncio da paragem: “Párada Extop” (“parada stop”). Ao ler não se percebe bem a piada da coisa, mas ouvir é de ir às lágrimas.

Deixo-vos os links dos buses que usámos e recomendamos:
Bus Turistic de Barcelona
London Sightseeing Tour
Em Londres tb há este The Big Bus Company que não chegámos a usar e o de Lisboa, operado pela Carris.


(*) Frase dizida por Nuno Markl, nos tempos do "Homem que mordeu o cão".

terça-feira, 14 de agosto de 2007

É hoje!! É hoje!!!!!

Que as blogueiras deste estaminé, retomam os passeios, ou melhor, as peregrinações, à mais bela catedral desportiva do país.


segunda-feira, 13 de agosto de 2007

Nomes estranhos - Capítulo II

Quando o tempo nos atraiçoou durante as férias, algures no caminho entre Paderne e Alte passámos por inúmeras terrinhas com nomes estranhos, que não consegui decorar todos. A que mais gostei foi Lentiscais, pela originalidade do nome. Mas quem não é original é o tuga, porque após a pesquisa da praxe no Google, descobri pelo menos 3 Lentiscais: no concelho de Albufeira (que ficámos a conhecer), no concelho de Sines e ainda… no concelho de Castelo Branco.
Esta cena dos nomes estranhos tem a sua piada, a parte má é que pouco ou nada se encontra sobre estas terriolas. Sobre Lentiscais apenas descobri que há mais duas e que tem uma Sociedade Agrícola e Imobiliária, Lda, que deve ser a feliz proprietária da retro-escavadora que vimos estacionada à beira da estrada.

domingo, 12 de agosto de 2007

Passeio de Aniversários


O passeio hoje levou-nos a uma aldeiazinha, junto à Serra de Montejunto, chamada Rameleira. Para mim o nome já não é muito estranho, para a minha cumadre menos ainda, visto que o pai é de lá, mas a outra blogueira achou que sim. Por isso sugeriu um poste da série "Nomes Estranhos", mas no Google não se encontra nada sobre a Rameleira, excepto o que já sei, pertence ao concelho do Cadaval.

O motivo que nos levou lá foi festejar o aniversário de duas piolhas, a tarde foi muito bem passada, apesar do tempo não ter permitido banharmo-nos na piscina. Claro que os putos passaram a tarde na água, mas esses nunca têm frio.

sábado, 11 de agosto de 2007

Queres?

Já que o blogueiro desprezado deste estaminé não nos respondeu à provocação, voltamos à carga:
Queres um bocadinho dum travesseiro da Piriquita?


PS: Tavam quentes e deliciosos :P

Qual o seu género de férias?

Com esta nova sondagem, procuramos saber qual o género de férias favoritos.
Entre as hipóteses temos:
Cidades: Férias de cultura, conhecer as principais cidades do mundo, sua arqutectura, seus habitantes, seus hábitos.
Neve: Férias desportivas com o elemento da Neve, Alpes suíços, Andorra, Aspen, são alguns exemplos de destinos favoritos para este género de férias.
Praia: Para quem procura paz e relaxamento, destinos como Cuba, Rep. Dominicana e Maldivas fazem as delicias de familias inteiras.
Aventura:Para quem procura emoções fortes e tem um espirito aventureiro. Amazonas, Grand Canyon, Deserto Africano, Safari no Quenia são alguns exemplos disso!
Por isso meus amigos vamos lá dar a vossa opinião.
PS:Desta vez poderá votar em 2 destinos dos 4 disponíveis.

sexta-feira, 10 de agosto de 2007

Barcelona: A cidade mais bonita de Espanha

Terminou a 1º Sondagem do VP3, à qual pedíamos que fosse escolhida qual a cidade mais bonita do Reino espanhol. Foram apresentadas 4 possibilidades e Barcelona venceu com maioria absoluta:
1ºBarcelona 57%
2º Valência 27%
3º Madrid 14%
4º Sevilha 7%

Barcelona é a capital da Catalunha, uma comunidade autónoma de Espanha, da comarca do Barcelonès e da província de Barcelona. É onde se encontram as instituições mais importantes do governo da Catalunha: a Generalidade da Catalunha (governo autônomo) e o parlamento autónomo.
Barcelona é uma cidade em que não importa o número de dias que você fique, tem sempre com que se entreter. É impossível conhecê-la palmo a palmo, mas por cada dia a mais de permanência, é uma surpresa crescente.

Mas para começar a conhecer Barcelona nada melhor que dois dias no "Bus Turistic" é o suficiente para uma amostra da cidade. O esquema é super-organizado, pontualíssimo e faça questão de ir no andar de cima, aberto, com direito ao sol e ao vento (e no inverno aconselho ir bem tapado.. tipo só com os olhinhos de fora, e mesmo assim com os óculos da neve). Depois você volta aos outros lugares na direcção Norte ou na direcção Sul que não deu tempo para visitar, munido do livrinho dos descontos, para os museus, os busses param junto das principais atracções de barcelona, cada vez que ouvir "Parada Stop" pegue na trouxa e vá a aventura numa nova atracção. Depois, de preferência a pé, para andar sem rumo pelo Bairro Gótico.
Imperdível é o Port Vell. Além do porto, tem um shopping e onde pode escolher entre os 8 cinemas ou à companhia dos peixinhos e tubarões no Aquarium (onde andas dentro do aquario...acredita).
Mais uns 5 minutos de caminhada pelo calçadão à beira mar e está o Museu da História da Catalunya, uma manhã é pouco tempo pra conhecer este museu, mas sai-se de lá conhecendo porque os catalães não gostam de ser confundidos com "espanhóis .

Na outra direcção está o Poble Espanyol, em Montjuïc, cheio de lugares típicos e arquitectura das várias regiões espanholas, um centro de puro turismo para muitas fotos e convida a comprar 1001 lembranças nas mais variadas lojas do Poble.

Muito mais há para ver em Barcelona, as obras de Gaudí, as Ramblas, o Camp Nou, o Palau de la Musica Catalana, enfim, um sem número de locais onde passar o tempo. Se fossemos falar de todos agora, o poste ficava a parecer uma enciclopédia.

Bandeira da Catalunya

Bandeira da Catalunya
Dada a vitória esmagadora de Barcelona na nossa mega votação, aqui fica a história da bandeira da Catalunha:
É baseada na bandeira da Coroa de Aragão, a Senyera (que significa Bandeira Real), que é das bandeiras mais antigas da Europa ainda em uso. É representada por quatro riscas vermelhas sobre um fundo dourado que, de acordo com uma lenda do séc. XIV, estas riscas foram desenhadas sobre o escudo dourado de Wilfred I O cabeludo (?) Conde de Barcelona, pelo rei francês Charles II O Careca (?), com os dedos encharcados no sangue das feridas do Conde, como forma de agradecimento durante o cerco a Barcelona pelos mouros de Lleida, no séc IX. Também se crê que a bandeira deriva dos simbolos heráldicos do brasão do condado de Barcelona dos séculos XI e XII. Outra versão é o condado ter seguido o exemplo do Reino de Aragão, que adoptou as cores do brasão do Vaticano, como demonstração pública e notória da submissão ao Papa (tantas histórias para uma bandeira tão simples).

A história da bandeira de Barcelona, é que não consegui descobrir. Ficam as imagens da bandeira e do brasão:

quinta-feira, 9 de agosto de 2007

Pão de ló de Alfeizerão


O famoso pão de ló, o melhor de Portugal, e por consequência do mundo, fabricado artesanalmente é pertença lá para os lados de Alfeizerão há mais de cinco gerações.

O pão de ló original tal como é tradicionalmente feito na zona centro-oeste de Portugal foi inventado pelas religiosas de Alcobaça. O famoso pão de ló até chegou ao Japão no séc. XVI pela mão dos Jesuítas onde ainda hoje é o doce favorito dos Japoneses. Lá, chamam-lhe kasutera ou kastera, deformação do nome original do bolo: Castella .

Quando a ordem de Cister desapareceu, as freiras passaram a preciosa receita para uma família de Alfeizerão. Os primeiros pães de ló confeccionados fora dos conventos atingiram fama nacional quando a D. Amália Grilo os começou a vender para fora há mais de cem anos, por encomenda de famílias afidalgadas da região. É no Café Ferreira de Alfeizerão que se saboreia no entanto o genuíno pão de ló, confeccionado por descendentes directos da D. Amália Grilo. Podemos lá provar uma fatia do célebre bolo com um café ou levar um inteiro para casa, em tamanho pequeno, médio ou grande.

Não existem palavras para descrever o pão de ló de Alfeizerão: mais fofo, simples e saboroso não existe. Uma nuvem! E depois, há aquela surpresa de descobrir um coração cremoso e amarelinho no interior. Como se o doce tivesse sido confeccionado pelos próprios anjos... Simplesmente divinal!

Ora como eu me quero tornar numa “anja”, só tenho que me meter a caminho e ir degustar este famoso Pão de Ló, que só de escrever e ler em busca desta informação, fiquei de àgua na boca……..

quarta-feira, 8 de agosto de 2007

Nomes estranhos - Capítulo I

Decidi dar início a (mais) uma rubrica para dar a conhecer aos nossos leitores os nomes mais estranhos e/ou estapafúrdios de terras.
Começo com o último nome com o qual me cruzei, graças aos caminhos que a outra blogueira conhece (sabes Deus como) para fugir ao trânsito do IC19: Varge Mondar.
Após árduas pesquisas internéticas, eis o (pouco) que descobri sobre esta terra:
Varge Mondar quer dizer “fazer a monda na várzea ou vargea”, isto é, o acto de tirar as ervas daninhas do meio da cultivação pretendida, neste caso em terrenos planos perto das margens de um rio (não passa lá nenhum, nem un mísero riacho, mas enfim).
Povoação pertencente à freguesia de Rio de Mouro, concelho de Sintra, que em meados dos anos 70/80 era uma pequena aldeia rural/operária, construída ao redor de pequenos terrenos agrícolas e da fábrica da Tabaqueira Nacional.

terça-feira, 7 de agosto de 2007

Off-topic - parte 2

Ó pá, alguém que mate os senhores do Citibank, já não os posso ver à frente. Se não os quiserem matar (no fundo no fundo os senhores não têm culpa), dêem cabo dos quiosques. São uma praga pior que as crocs... xiça penico chapéu de côco (para não dizer muito pior, que é o que me apetece).
(Sim, acabei de chegar do Oeiras Parque onde, mais uma vez, fui atacada por esta espécie que devia estar em vias de extinção e não tá. Tanta empresa que fecha e o Citibank não...)

Passeio ao Monte Lua

Este fim de semana foi dedicado a Sintra. No sábado rumámos às Azenhas do Mar para nos banharmos e no regresso passámos junto à Praia das Maças, à praia Grande e acabámos no Cabo da Roca a comer um belo gelado. No domingo, aderimos a uma das tradições tugas mais antigas e com mais adeptos: o passeio dos tristes.
Já tínhamos falado em ir ao Palácio da Pena, mesmo antes de ter sido eleito uma das 7 Maravilhas de Portugal (o troféu está em exposição na Sala dos Veados). A última vez que lá fui, foi há uns 8/9 anos e a Nanda ainda não tinha ido. Como o tempo no Domingo não nos parecia bom para irmos a banhos, enchemo-nos de coragem e embarcamos na aventura que é o passeio a Sintra ao Domingo.
As indicações para o Palácio da Pena (e muitos outros monumentos e afins) são mais do que suficientes, desde que se consiga chegar ao centro histórico da vila. Lá subimos rumo às alturas, sempre rodeadas de espanhueles (raios os partam que não sabem ficar na terra deles). Havia malta mais aventureira que nós, que iam subindo a pé a estrada de acesso ao palácio. Essa malta só pode ter parafusos a menos, as subidas são enooorrrmmeeesss e íngremes.
Chegadas à entrada do Parque da Pena, ainda tivemos que subir mais até chegar ao Palácio (para os mais preguiçosos há autocarros que vos levam da entrada até ao Palácio). Apesar do fresquinho que se fazia sentir, porque o tempo ali nas alturas tava a ficar mau (as tormentas presseguem-nos, como sempre), quando chegámos ao cimo, não tínhamos frio nenhum.
A primeira parte da visita ao Palácio (Claustros e Capela) foi demorada, porque é a parte mais antiga do monumento. Como os frades jerónimos eram pessoas modestas faziam as construções pequenas, e apesar do claustro ter sido adaptado para os quartos dos reis, a visita torna-se longa quando há muita gente porque só dá para espreitar os diversos quartos da porta. Descobrimos que não era nada mau ser Ajudante de Campo do Rei, Dama de companhia ou Veador da Rainha, os mocinhos e mocinhas tavam muito bem instalados, mesmo ao lado das respectivas chefias. O engraçado é que o quarto do Rei era no R/C enquanto que o da Rainha era no primeiro andar, mas os ajudantes tavam mesmo ao lado… Dá para fazer uns filmes engraçados enquanto se espera para espreitar as divisões.
Depois de fazermos os 3 percursos dentro do palácio, demos uma volta pelo Parque da Pena. Não pudemos ir a muitos sítios porque o tempo tava mesmo a ficar mauzinho e com a neblina que aterrou ali, não valia a pena ir aos miradouros. E também estávamos a ficar sem tempo para ver o parque. Aconselho a ir cedinho para poder usufruir do parque que é lindíssimo, pelo menos o bocado que vimos.
Gostei mais de ver o Palácio por fora do que por dentro, mas gostei muito dos claustros. Aquela mistura de estilos enchem-me o olho e fazem-me lembrar as maluqueiras do Gaudi. E fiquei com pena de não ter passeado mais pelo parque, fica para a próxima, quando formos ao Castelo dos Mouros ou aos outros parques de Sintra.
Não posso deixar de mencionar a parva da italiana que achou o bilhete de 9€ caro (nós preferimos o de 11€ que dá acesso a todos os percurso e ao parque). Deve achar que o Palácio e o Parque funcionam em modo de auto-manutenção e que não é preciso fazer nada para os conservar. Tive quase para lhe perguntar se também achava cara a entrada no Museu do Vaticano. Não me lembro exactamente quanto paguei, quando fui lá em 1993, mas lembro-me que não era barateza nenhuma (actualmente larga-se 23,50€).
Podem ler mais sobre o Palácio aqui, no site da Câmara de Sintra (foi onde encontrei mais informações) e no Wikipedia.


segunda-feira, 6 de agosto de 2007

Zoomarine

A foto da praxe
Com o intuito de pagar uma promessa, feita o ano passado a uma piolha, e depois de convencer a Nanda a levar os piolhos mai pikenos, trocámos um dia na praia dos Calhaus Anões, por um dia no Zoomarine. O dia teve ainda um bónus, finalmente conhecer o Emmanuel.
Começámos pelas voltinhas nos carrosséis, que os parvos dos piolhos mai pikenos não queriam ir... toinos. Não posso deixar de mencionar a figura de um paizinho no carrossel. Nas fotos não se percebe muito bem, mas o paizinho mal cabia no cavalo-marinho onde ia sentado. As figurinhas que o amor dum pai os obriga a fazer, ou de tios porque tb fomos todos com os pikenos.
O espectáculo das focas e leões-marinhos foi o que mais gostei. Antes do início do espectáculo aparece um maestro para aquecer o publico. Além de ter bastante piada, tb parecia ser muito giro. Pelo menos ao longe parecia, mas como somos todas pitosgas, ficámos na dúvida. Outra atracção deste espectáculo é o João. De certeza que tão a pensar que João é um dos animais que participam no espectáculo... Enganam-se, é o tratador. Tb nos pareceu muito giro… ao longe (para a próxima tens que levar os binóculos, Nanda).
A desilusão do parque foi o Cine-4D. O filme até estava engraçado, mas a quarta dimensão resume-se a um bocadinho de vento na cara e uns espirros de água.
A piscina atulhada de gente soube bem, para refrescar. Os putos gostaram tanto que ninguém os conseguia tirar de lá e era mais difícil convence-los a ir para outro lado do que negociar a paz em Israel.
A diversão de eleição foi o percurso de tronco, apesar do tempo que era preciso esperar e de ser uma volta muito pequena. Levávamos meia-hora para andar menos de cinco minutos.

Foi um dia muito bem passado e há muito que fazer para além dos espectáculos das focas e dos golfinhos.


Azenhas do Mar

Este fim de semana, fomos dar um passeio lá para os lados de Sintra, eu e mais a outra blogueira. Decidi seguir um conselho do meu amigo e colega Duarte, e lá fomos nós à aventura, de um lugar diferente, bonito e aonde pudéssemos pôr os pézinhos de molho. Debaixo de um sol quente e abafado, e depois de chegadas a Sintra, é fácil, basta seguir as indicações da praia das Maças, e das Azenhas. Aí chegando é só arrumar o “coche”, e começar a descer no sentido do Mar. Avista-se logo uma bela piscina, que faz parte do Bar e Restaurante, mas o nosso destino era a piscina natural que aí se encontra. O Mar estava revolto, com a chegada da maré cheia, mas nada de normal, para o que é habitual.
Como o acesso à pequena praia (se assim se pode chamar, a um monte de calhaus e um pouquinho de areia), é difícil, ficámos mesmo pela piscina natural.
Existe um pequeno Bar, com preços acessíveis, e a possibilidade de aluguer de cadeiras e chapéu de sol. O local não é muito grande, mas é agradável, só é pena mesmo é ser pequeno, nem uma toalha dá para estender ao comprido. No entanto existem uns bancos de pedra, aonde jogamos as tralhas e rumamos à piscina. A àgua até se encontrava a uma temperatura razoável, para a zona do país que já é conhecida por águas geladas. È um local de rara beleza, e natural, é preciso contar com a sorte do dia, e não haver muitas pessoas, pois deverá ser um pouquinho difícil conjugar tantas pessoas num pequeno espaço.

quinta-feira, 2 de agosto de 2007

Ganda Moka!!!!!

(Ainda não é o poste do Zoomarine, mas um senhor com um cartão às riscas mandou-me escrever sobre isto, e não se contraria um senhor com um cartão às riscas)

A grande atracção do Aquashow neste momento, é a Montanha Russa Aquática. Deixem que vos diga que vale a pena, apesar dos meus amigos blogueiros não terem andado uma única vez na dita cuja. Um tem vertigens a outra diz que fica mal disposta... enfim, não sabem o que perdem. Daí ter que ser eu a escrever o poste.
Confesso que não sou grande fã de Montanhas Russas e afins, mas esta, não sei porquê, cativou-me. Se foi por parecer mais robusta que as outras ou se foi por “meter àgua”, num sei, só sei que andei quatro vezes.
Dizem os senhores no site, que é a maior montanha russa de água na Europa, com 23,5 metros de altura e 740 metros de comprimento, atingindo uma velocidade superior a 70Km/h.
Começa bastante suave, subimos e depois uma ligeira descida, só para vermos que estamos seguros e para pensarmos “isto afinal é calminho”. A seguir é que começa o divertimento, descidas mais vertiginosas e rápidas com curvas para todos os lados e passagens por baixo do chão até “travarmos” na água. Por acaso o embate na água é bastante mais pequeno do que eu estava à espera, apesar da muita velocidade que se ganha mas descidas, quando se chega à água a velocidade já é bem mais baixa.
Fixe fixe é ir a gritar tipo doidos varridos de bracitos no ar. Não fomos os únicos. A parte engraçada de quem vê de fora, é ver a malta toda de bracinhos no ar e imediatamente antes do segundo tunel, toda a gente baixa os braços para voltar a levantá-los antes do embate na água. É que neste tunel parece mesmo que se levarmos os braços no ar, batemos na parede. Eu duvido muito (acho que os engenheiros devem ter calculado bem as distâncias), mas pelo sim pelo não, baixei os braços ;)
Um conselho: para irem andar na montanha russa, levem os chinelos calçados, é que é preciso andar buuuuéééééé para lá chegar e os senhores do Aquashow não foram inteligentes ao escolher o tipo de chão, e se estiver calor que estava quando fomos, garanto-vos que queimam os pés.
Outro conselho (estão em promoção :) ): Preparem-se para levar com os espanhióis, várias vezes nos perguntámos se estávamos no Algarve ou em Espianha... porque é que eles não sabem ficar lá longe, na terra deles?



quarta-feira, 1 de agosto de 2007

Fotos

Enquanto não me chega a inspiração para postar sobre o nosso passeio ao Zoomarine, entretenham-se com as fotos das férias, aqui.

Sete Saias

As sete saias fazem parte da tradição, do mito e das lendas da Nazaré tão ligada ao mar. Diz o povo que representam as sete virtudes; os sete dias da semana; as sete cores do arco-íris; as sete ondas do mar, entre outras atribuições bíblicas, míticas e mágicas que envolvem o número sete. A sua origem não é de simples explicação e a opinião dos estudiosos e conhecedores da matéria sobre o uso de sete saias não é coincidente nem conclusiva. No entanto, num ponto todos parecem estar de acordo: as várias saias (sete ou não) da mulher da Nazaré estão sempre relacionadas com a vida do mar. As nazarenas tinham o hábito de esperar os maridos e filhos, da volta da pesca, na praia, sentadas no areal, passando aí muitas horas de vigília. Usavam as várias saias para se cobrirem, as de cima para protegerem a cabeça e ombros do frio e da maresia e as restantes a taparem as pernas, estando desse modo sempre “compostas. Segundo outros, pelo comércio local nos anos 50/60 e ainda de acordo com outras opiniões as mulheres usariam sete saias para as ajudar a contar as ondas do mar (isto porque “ o barco só encalhava quando viesse raso, ora as mulheres sabiam que de sete em sete ondas alterosas o mar acalmava; para não se enganarem nas contas elas desfiavam as saias e quando chegavam à última, vinha o raso e o barco encalhava”). Certo é que a mulher foi adoptando o uso das sete saias nos dias de festa e a tradição começou e continua até ao presente. No entanto, no traje de trabalho são usadas, normalmente, um menor número de saias (3 a 5).Não deixando de ser um dos trajes tradicionais mais emblemáticos de Portugal, é sem dúvida um dos trajes também escolhido por crianças, homens e mulheres para se vestir no Carnaval. Traje que identifica a região e terra de pescadores, aonde o bom peixe fresco se pode degustar ao longo da marginal, são inúmeros os restaurantes. Perto de Lisboa, é um sitio muito bonito para um passeio, quer em período de férias ou de fim de semana.