segunda-feira, 30 de julho de 2007

Que maneira...

...de acabar as férias. A partir da estação de serviço de Almodôvar a minha vista era esta:

Duas horas depois a vista era muito parecida:


Nandinha, nã leves a mal, sabes qu'ê adoro o tê carro ;)


PS: Antes que comecem a reparar no quanto o vidro da minha viatura está cag... sujo, aviso que agora parece que não tenho vidros no carro. Tá tão limpinho, mas tão limpinho. Se trabalham ou moram perto do Tagus Park, há um sítio óptimo para por o carrito a lavar, fica impecável!!!!

Vamos lá participar rapaziada!



Pois é meus caros seguidores. Queremos tornar o blog mais participativo e interactivo, para isso criámos uma sondagem que irá periódicamente sendo alterada, para conhecer melhor os nossos leitores e tornar o blog mais aliciante. Assim basta votar no quadro de sondagem no menu do vosso lado direito.

Esta Semana indagamos os nossos visitantes sobre qual a cidade espanhola que considera ser a mais bonita. Barcelona, Madrid, Sevilha e Valência, estão na luta pela cidade, Capital de região autónoma, mais bonita dos nossos hermanos. Aguardamos pela vossa participação.

Um bem haja a todos vós!

domingo, 29 de julho de 2007

Dona Domi vai à praia!


Lá vai a D. Domi e o seu esposo à praia, levam os seu netinhos e toda a gente que os queira acompanhar. Gente simpática e simples fazem do seu espaço balnear uma casa para todos nós. Praia de eleição? Sem dúvida a Praia da Rocha Baixinha. Localiza-se entre a Praia da Falésia e a famosa Praia dos Tomates, na zona das Açoteias. D.Domi comanda o Barco, escolhe o sítio do poiso familiar, indica onde pôr as sombrinhas e como deve ficar estabelecido o acampamento. Com ela nada falha, e todos os dias fica sempre tudo perfeito como da última vez. Aliás, se for lá todos os dias, parece que o acampamento nunca saiu de lá. 3 Sombrinhas, 3 cadeiras de praia, um saco enorme com os brinquedos dos míudos, 2 ou 3 pranchas dos gaiatos, umas quantas toalhas, uma geleira, entre outras coisas que não dei conta, a familia Frade lá vai contente e feliz passar mais um dia na praia.
D.Domi parece um farol, com o cuidado que tem com as crianças, está sempre de “galga” no ar à procura dos míudos. Tudo muito automatizado, ela sem dar por isso pergunta ao Zé (Esposo) pelos putos, às vezes até os putos estão mesmo à frente dela, mas a preocupação é tal que aquilo sai-lhe da boca. Outro promenor importante... ninguem passa fome. Os míudos comem de 5 em 5 minutos uma sandes e um sumo e, como eles se portam bem, têm direito ao docinho a famosa bola de berlim. Falam as más linguas que ela aluga o espaço nas sombrinhas à "Compal" e à "Santal" para publicidade e sempre ganha algum para alimentar as crianças (a vida tá dificil para todos). Ela já conhece todos os vendedores das bolas de berlim, quem precisar de saber quais as melhores bolas da praia, pergunte À D.Domi. Como podem constatar a D. Domi está sempre preparada e nada falha com ela. Uma pessoa bem disposta, simples, um mimo de senhora.

Em meu nome e da equipa do VP3, queremos mandar um grande beijo à D.Domi e um muito obrigado por nos ter aturado nestes magníficos dias.



O que fazer com um chapéu mexicano!



Chapéus há muitos! Mas que a malta se divertiu à brava com um chapéu mexicano na cabeça divertiu-se! E deixámos a nossa imaginação voar naquela noite... foi de loucos, fartamo-nos de rir... foi muito giro.

Os acontecimentos tiveram lugar no bar "Vera Cruz" na Marina de Vilamoura, cuja temática do bar era o México, apesar dos martelinhos constantes e as imagens sobre um concerto de martelos no Reino Unido (já o ano passado passava nos ecrans do bar e a musica era a mesma), o atendimento também já teve melhores dias, (acreditem que exitem muito melhores bares na Marina de Vilamoura), mas como somos umas crianças que se adaptam facilmente às situações, deram-nos uns chapéus e deixamos a nossa imaginação voar naquela noite... foi de loucos fartamo-nos de rir.. foi muito Giro..

Como somos do JET 7 as câmaras indiscretas dos paparrazzi apanharam-nos logo ... que se podia esperar na Marina de Vilamoura.. dahhhh... pelo menos fica o testemunho.

Avaliação do Bar pela equipa VP3: 1 Estrela



sábado, 28 de julho de 2007

BAR FAROL DA GUIA


Depois de ler no nosso parceiro bloguista "Xonar-me" sobre este bar, a equipa do Viagens arrancou de armas e bagagens e mais alguns amigos para conhecer o local maravilhástico. Qual o nosso espanto quando deparamos com um edificio "sui geniris" e com muito bom aspecto. Como a malta aprovou a sugestão decidi colocar o post do xonar-me ( com a autorização do respectivo autor) porque foi ele que, com a respectiva escrita, nos convenceu a lá ir.



"Há muito que não tinha sentido uma noite de Verão como esta. Não é que elas não tenham havido, mas porque finalmente consegui saborear uma sem perder todos os seus encantos e misticismos.
Tenho saído à noite frequentemente, ido a vários sítios, uns novos, outros habitue, mas nenhuma foi sentida como neste Bar, onde fui hoje.Talvez para muitos já não seja novidade e ficaram surpreendidos com esta exclamação de quem ainda não recolheu o queixo, mas o Bar Farol da Guia, deixou-me, assim: Apaixonado!!!!! Nem é preciso mencionar que é um excelente local para nos apaixonarmos.
Detentor de uma bela decoração que se espalha por todos os cantos e cantinhos de uma modesta moradia de três andares. Tanto nas salas como nas varandas e pátios temos mesas e sofás – têm sofás iguais ao meu; confortáveis e de muito bom gosto – muitos banquinhos e puffs. Boa iluminação, isto é, luz que ajuda a criar o ambiente; pequenos focos de luz e muitas velas. Cortinados, quadros e estatuetas exóticas. Música ambiente, que permite uma conversa natural sem necessitarmos de subir o tom da voz ou de falar aos ouvidos; mesmo assim a música de qualidade e, mais uma vez, de quem tem bom gosto.E para me ajudar nesta descrição promocional, este reinos dos deuses fica perto do mar, o que lhe dá um aroma veraneio. De loucos!!!Estava muito bem frequentado, cheio de gente bronzeada, bonita, bem vestida, cativante…desde Figos a Bolachinhas Boas!
Deu-me um gozo especial, olhar à volta e sentir que estava incluindo num cenário maravilhoso. Todos bem instalados a saborear bebidas diferentes; umas mais tradicionais como o vinho tinto e a cerveja e outras coloridas e exóticas.
Achei o consumo em conta, bebi um Baileys e paguei 4€.
Recomendo e convido-vos a virem beber um copo comigo, no Bar Farol da Guia, na praia dos Salgados. "

Avaliação da Equipa VP3 (Viagens e Passeios a 3): 5 Estrelas
Este post teve a colaboração de Emmanuel Luz.

segunda-feira, 23 de julho de 2007

Passeio ao Castelo de Paderne e banhos em Alte

Pois é! O Algarve desta vez enganou-nos!
De manhã estava um dia de inverno, então a trupe uniu-se e decidiu fazer o passeio dos alegres (Porque o dos tristes é ao Domingo). Pegamos nos putos e nos avós dos putos e decidimos dar uma lição de história às crianças, e lá fomos nós a caminho do Castelo de Paderne.




O Castelo de Paderne é um dos sete castelos representados na bandeira de Portugal, as suas ruínas, de cor avermelhada, constituem um dos exemplares mais significativos da arquitectura militar muçulmana na península Ibérica. Do castelo vê-se a ponte medieval de Paderne, erguida sobre a ribeira de Quarteira, localiza-se nas imediações do castelo de Paderne. Após a aventura que foi para dar com uma entrada para o castelo, a malta ficou com uma fome desgraçada e a D. Domi protestava incessantemente que lhe doía o estômago tal era a fome da senhora (tadita), e lá arrancamos nós para a bela vila de Alte, fazer um piquenique. Qual o nosso espanto quando chegamos a Alte estava o tempo descoberto e um solzinho acolhedor. Paramos o carro junto à Fonte Grande, comemos o nosso almocinho e a malta, sem pensar duas vezes, foi dar um banho nas famosas aguas cristalinas e frias da Fonte Grande. Passou-se um dia maravilhástico, ao qual aconselho a toda a gente. Em baixo fica o testemunho em como a tarde realmente foi muito bem passada.

domingo, 22 de julho de 2007

Faro: Uma cidade a visitar.

Quem acha que o Algarve é só praia e bebedeiras, engana-se. O Algarve tem muito para dar além das famosas praias e da noite Algarvia, existe muito para ver no Algarve... Monumentos e sítios lindos a visitar que o tuga teima em ignorar. Pois eu, o primo mais lindo da nossa directora, decidiu dar a conhecer o Algarve. O que existe para além das praias. Sítios que a família pode ir conhecer, locais lindos, interessantes e cheios de história. Já tive o previlégio de falar de Sagres e de Alte, hoje desloco-me a nossa capital a cidade de Faro.
Muita gente tem a ideia que Faro é só prédios e o centro comercial Fórum Algarve. (apesar de achar que o Fórum é das mais belas arquitecturas jamais feitas para centros comerciais, dando ideia de uma fortaleza do tempo dos arabes, ou romanos, ou coisa assim). Mas Faro tem muito para oferecer e para ver.

Vou começar pelo mais emblemático e símbolo da cidade, o Arco da vila, desenhado por um italiano, é considerado uma das portas da cidade; Banco de Portugal, um das fachadas mais lindas do nosso país, apresenta Arquitectura Revivalista Neo-Manuelina com sugestões islamizantes; O Castelo; Celeiros de São Francisco do Século XVIII; Convento de São Francisco, ao qual merece referência o claustro pela sua qualidade arquitectónica e composição invulgar; As Ermidas de Santo António, dos Capuchos, da Nossa Senhora da Boa Esperança, São Sebastião e do Pé da Cruz; A Sé de Faro, Situada na Vila-Adentro, no Largo da Sé, a Igreja Matriz de Santa Maria foi mandada construir após a Reconquista cristã, em 1251, vale pela sua plenitude e grandiosidade. No interior da Sé pode ser apreciado um dos melhores conjuntos de talha e imaginária algarvia; A Igreja do Carmo, considerada por muitos como uma das mais belas do nosso país, foi fundada, em 1713, a talha foi a manifestação artística mais utilizada nesta igreja, tendo nela trabalhado os melhores escultores da região. Merecem ainda referência a ornamentação da sacristia, o acervo de imaginária da Procissão do Triunfo e a capela dos ossos; Igreja de São Pedro (dedicada a mim. São uns kidos); Igreja Misericórdia; As Muralhas do século IX ; O Palacete de Balmarço, uma interessante manifestação da Arquitectura Revivalista e por fim aconselho uma visita ao Teatro Lethes.
Como podem ver um dia bem passado em Faro ao qual eu aconselho vivamente.
Mais informação utilize o site da Câmara Munícipal de Faro



sexta-feira, 20 de julho de 2007

PSI da pesquisa

Apesar de nos encontrarmos em árduo trabalho de pesquisa, não queremos deixar as nossas centenas de leitores sem notícias nossas (as saudades são uma coisa tramada), inclusivé os que aqui vêm parar por acaso. Daí este PSI (para quem nunca teve que aturar consultores com a mania das siglas, isto quer dizer Ponto da SItuação) das blogueiras deste estaminé, que o blogueiro só entrou de férias hoje.

A nossa praia de eleição anda-nos a falhar como as notas de 5 (que a malta acompanha a modernização e actualizou os 1000$ para 5€), o vento é mais que muito, ainda andamos a tentar descobrir quem é o parvalhão que deixa a porta aberta, e a auguinha tá fria.

O esgotante trabalho de pesquisa a juntar ao de babysitting dá cabo de nós (isto de ter que aturar e tomar conta dos piolhos dos outros tem que acabar, ouviu D.Susana? ;) ), inclusivé tira-nos tempo para conseguirmos postar qualquer coisita. Só duas blogueiras a tomar conta de 4 crianças e manter afastados os marmanjões que olham para outra é cansativo, não nos dá um minuto de descanso.

Por agora vão ter de se contentar com este postezito, quem sabe para a semana há mais :D

PS1: Na foto acima está a prova que ainda tentámos despachar uma piolha, mas ninguém a quis levar.
PS2: Quem inventou a concentração de motas em Faro devia ser torturado, ainda ontem começou e já não posso ver motards à frente.

sexta-feira, 13 de julho de 2007

Em trabalho de pesquisa

Como a minha amiga blogueira já disse, informo que vamos fazer trabalho de pesquisa, ou seja, vamos de férias ;). Os proprietários deste estaminé vão para os sítios do costume, uns para o Bordeira's Lake Pallace (com uma piolha que cada vez é menos piolha), outra para a Herdade Frade em Paderne.

Rocha BaixinhaPara esclarecimentos e conselhos, podem dirigir-se a esta magnífica praia, onde estaremos durante o dia a galar banheiros e banheiras.
Boas férias a quem vai de férias, bom trabalho a quem fica e vemo-nos daqui a duas semanas… mais morenaços/as.

De férias :D


Meus amigos pois é, chegou o tão ansiado momento!.....FÉRIAS.
Aqui me vou, eu e mais a minha valise cheiinha de sonhos e ansiedades para mais umas merecidas férias.
Desta vez vou para fora cá dentro, para o meu querido Algarve, e suas praias altaneiras (acho que os castelos também…..não interessa). Já há mais de trinta e picos anos (não interessa quantos) que o faço, e continuarei a fazer praia no Algarve, sem nunca me cansar…..!
Até um dia,….Arriverdeci, Aurevoir, Good bye!

Passeio à Idade Média

Mercado Medieval
Mesmo quase a partir em trabalho de pesquisa, deixamos aqui mais uma sugestão, uma visita ao Mercado Medieval de Óbidos. O facto de ter lá a prima (não é a irmã do primo) a vender ginja, fez-me meter no carro a caminho de uma das 7 maravilhas tugas depois do trabalho, e arrastar a outra blogueira comigo. O Mercado decorre até dia 22 de Julho, na Cerca do Castelo (entram na vila e seguem pela Rua Direita até ao fim, a bilheteira é ao cimo das escadas) e, meus amigos, vale a pena a visita.
Animação não falta, desde música da época (para quem gosta, como nós, eles têm Gaita de Foles) a actores e figurantes para ajudar a criar o ambiente, tabernas para matar a fome com grelhados e sopinhas e, claro, as barracas com artesanato mouro e espanhuel (sacanas metem o bedelho em tudo). Para os mais atrevidos existem também as chamadas “meninas”, mas são “meninas” de rua (como isto é um blog sério, não se pode dizer putas). Tenham cuidado com os maridos (ou com as esposas) porque elas são atrevidas e querem fazer negócio. Também existem duendes, um bocadinho altos, mas com umas orelhas tã lindas.

Lagar da Mouraria

Antes de irmos para o Mercado e por não sabermos que havia onde comer lá dentro, fomos ao Lagar da Mouraria comer um chouriço assado e beber um vinho. Descobri este bar/restaurante (sei lá o que chamar àquilo) quando fui há 3 anos ao Festival do Chocolate. Para fugirmos do trânsito de gente na Rua Direita, fomos pelas outras ruazinhas para chegar à Cerca e demos com o Lagar. Fica um bocadinho escondido, mas há placas a indicar o caminho, a partir da Rua Direita. Tem chouriço, morcela e farinheira para assar, prato de Tapas (queijo, fiambre e presunto) e um vinho da casa que é óptimo. Ontem estavam uns bifes muito british na mesa ao lado da nossa que, quando viram a gente a assar o chouriço, acharam aquilo nojento. Sabem lá eles o que é bom, se provassem de certeza que ficavam doidos com aquilo. Parvalhões.

Castelo

quinta-feira, 12 de julho de 2007

Manias

Uma mania que o pessoal tem, é trazer recordações dos sítios que se visitam, para além de centenas de fotos (o que a era digital faz às pessoas). Os recuerdos que tenho a mania de comprar é a bela da tshirt e a bela da caneca.

Esta foi a última aquisição, só comprei a caneca porque já tenho uma tshirt dos Açores (a Nanda adddoooorrraaaa essa minha tshirt, né Nandinha?).

Caneca Açoreana

Praia das Maçãs

Praia das Maçãs
As areias douradas, a pureza das águas atlânticas e o recorte da costa, com arribas escarpadas de magnífico recorte, fazem das praias de Sintra verdadeiros recantos de prazer. São praias bem perto de Lisboa, e boas alternativas à Caparica e às praias da Linha do Estoril.

A Praia das Maçãs deve o seu nome ao facto de o rio que ali vai desaguar ter corrido, em tempos, entre pomares de macieiras, pelo que a fruta, quando estava madura, caía na água e ia ter à praia. À volta do areal instalaram-se várias casas de comércio, desde restaurantes a cafés e bares, tal como casas de artesanato local. É um excelente local, para se visitar, quer no Verão, quer no Inverno, onde se desfruta das suas esplanadas e a excelente comida. Junto à praia, há também uma piscina de água salgada.

E se estiver na procura de uma experiência romântica, pode viajar até esta praia desde Sintra apanhando um
eléctrico centenário na vila de Sintra que o levará até à praia das maçãs passando pelo deslumbrante cenário bucólico desta Serra. Apesar das águas serem frias, acho que este verão ainda vou lá passar um dia, mais a outra blogueira, fica já aqui o convite!

quarta-feira, 11 de julho de 2007

Custou, mas foi... ;)

Outro episódio que nos deixou bastante traumatizados, foi a entrada, ou melhor, as tentativas de entrada na Basílica de S.Pedro no Vaticano. Bem diz o povo que “à terceira é de vez” e foi à terceira vez que conseguimos entrar os 3 na basílica. E mesmo assim, por pouco não conseguíamos.
Os senhores no Vaticano têm regras de vestuário muito rígidas, ombros e pernas à vista não entram, decotes muito menos. Mas o que lixa uma pessoa (com f maiúsculo) é que estas regras são só para alguns. No Museu do Vaticano é ver corredores bastante compridos cheiinhos de estátuas de nus.
A primeira vez que fomos à basílica, não pudemos entrar porque eu levava os ombros à mostra. O primo ficou a fazer-me companhia e pedimos à Dina para visitar a basílica, porque não sabíamos se conseguíamos lá voltar, com tudo o que queríamos ver. Da segunda vez foi por causa das pernas do primo (era Agosto, estava um calor de morrer, mas o primo insistia em andar de calções). Fomos para o Museu do Vaticano onde descobrimos as centenas de estátuas em pelota, assim já se pode, é arte.
O primo e a Dina
À terceira lá conseguimos passar o primeiro controlo. O desgraçado do primo ia morrendo de calor com as calças vestidas, mas foi valente e aguentou. Subimos as escadas para entrar na basílica, um segurança com um fatinho verde-água (tã lindo tã lindo) disse que tínhamos que deixar as mochilas no “bengaleiro”, mas eu podia entrar com o meu saco que era do mesmo tamanho. Lá descemos as escadas para ir ao bengaleiro e lá voltámos a subi-las.
Quando íamos tentar entrar pela segunda vez no mesmo dia, o mesmo que segurança que marrou com as mochilas, decidiu embirrar com os calções da Dina, que por acaso eram os mesmos com que ela já tinha entrado. Eu, já passadinha com aqueles entraves todos, disse à Dina para desabotoar um botão dos calções, para os puxar um bocadinho para baixo de modo a taparem os joelhos dela (como ela tinha uma tshirt vestida, dava para disfarçar). O rapazinho do fato verde-água deve ter apanhado o susto da vida dele (devia achar que a Dina tava prestes a fazer um strip) e lá nos deixou passar, finalmente.
Moral da história, não vamos parar ao inferno porque entrámos vestidos apropriadamente na basílica, mas dissemos tanto mal daquilo depois de conseguirmos entrar, que nem que fossemos de burka nos safávamos das chamas do Demo.

segunda-feira, 9 de julho de 2007

O meu Resort de eleição

Convite do Reveillon
Agora que as férias se aproximam a passos largos (pelo menos as minhas), decidi falar aqui sobre um Resort muito simpático e acolhedor, onde tenho passado férias, fins-de-semana e passagens de ano (organiza umas festas fabulosas, podem ver pelo convite) há vários anos. O Resort Bordeira’s Lake Pallace. O pequeno resort dispõe de todas as condições, garagem gratuita para clientes (desde que haja espaço) e piscina. Convém fazer as reservas com antecedência, devido à enorme procura que tem, especialmente na altura do verão e das magníficas festas.
O actual proprietário desfaz-se em delicadezas com os hóspedes, não deixa que falte nada. Muitos dos produtos consumidos no resort provêem da plantação da propriedade e se é amante da natureza ou sempre teve o secreto desejo de ser agricultor, tem muito que cultivar durante a estadia.
O resort situa-se na simpática aldeia de Bordeira de Santa Bárbara de Nexe, na Serra do Monte Figo, no interior algarvio, no centro do “triângulo” desenhado por Faro, Loulé e S.Brás de Alportel. Apesar de desterrada tem-se desenvolvido, até já tem placas indicativas. O acesso (finalmente) é bom, há uns anos atrás fizeram obras decentes e a estrada tem-se aguentado. Excepto o olho de água que teima em dar o ar da sua graça e abater o alcatrão depois da curva, quase a chegar a Alface (ou Mar e Relvas, como preferirem). Situa-se bem perto da Via do Infante (A22), que atravessa o Algarve, o que permite rápido acesso a qualquer ponto que se queira visitar.

Vista do Resort
Os habitantes da aldeia são bastante simpáticos, fazem-nos sentir em casa e tentam que fiquemos mais tempo. A primeira vez que fui tentaram convencer-me que estava grávida dum habitante local e que ia a ficar a morar lá com ele. São uns kidos.
É uma freguesia com tradições “acordeónicas”, parece que costuma haver bons acordeonistas na zona (já tive um que se apaixonou por mim, sabe-se lá como, o rapaz nunca falou comigo).
Outra tradição que esta simpática aldeia leva muito a sério, que me levou a fazer peregrinações durante anos, é o Carnaval. Todos os anos organizam o desfile e diversos bailaricos na sociedade da terra. Eu e o primo participávamos sempre com as mais variadas máscaras, ganhando alguns prémios, nomeadamente com a de Diabos e de Bandeira Portuguesa.
É um local excelente para umas férias sossegadas, apesar da animação que o proprietário prepara com o maior carinho e atenção para os hóspedes.

domingo, 8 de julho de 2007

Républica Dominicana

Bandeira Já passaram três anos, mas parece que foi ontem, eu e mais um grupo de 7 pessoas, resolvemos atravessar o oceano atlântico e rumar para o outro lado do mundo.
A
República Dominicana foi o destino escolhido. Este país foi o primeiro território americano a ser descoberto por Cristóvão Colombo. Este chegou à ilha em 1492 e estabeleceu uma colônia na costa atlântica.
Santo Domingo (Santo Domingo de Guzmán, em espanhol), na costa caribenha, foi fundada em 1496, é a capital e maior cidade da República Dominicana. A zona colonial de São Domingos é considerada patrimônio da humanidade pela UNESCO.
Pois bem, neste país, a principal actividade é o turismo, e é bem de ver, para quem decide fazer o passeio a Santo Domingo, que abundam os resorts de luxo, especialmente à beira mar. Se quer tirar umas férias para descansar, estas são as ideais, pois não se faz rigorosamente nada, a não ser praia, comer, beber dormir.
Há que aproveitar bem, e especialmente a praia, pois a àgua do mar é maravilhosa, quente e transparente, que vale mais que 100 piscinas. Devemos também tirar todo o partido das ofertas que o hotel escolhido, lhes reserva. Divirta-se e divirta os outros, o ambiente é propício ao convivio e relaxante, também com ajuda do rum, e a extensa lista de cocktails, uma sugestão.......Margaritas, sempre!

sexta-feira, 6 de julho de 2007

Abu Simbel

Tudo no Egipto impressiona: o calor, que mesmo em Agosto se suporta melhor do que dias quentes em Lisboa por ser bastante mais seco; construções com milhares de anos ainda de pé, mesmo que já um bocado destruídas pela erosão ou por terramotos; o tamanho dessas construções; o deserto; o trânsito na cidade do Cairo; e muito mais.

Templo de Nefertari
O que mais me impressionou no Egipto foi Abu Simbel (situado na Núbia, no sul), especialmente o templo de Ramsés II. Este foi o faraó mais importante na história egípcia. O mais conhecido fora de portas é o Tutankhamon, mas porque o seu túmulo foi o único que foi encontrado intacto. Não foi saqueado porque a entrada estava escondida sob outro túmulo. Na altura, depois do faraó bater as botas, a teoria era “esquece lá o gajo e passa ao próximo”. Nem terminavam os túmulos, que começavam a ser construídos assim que tomavam posse do estaminé. O chavalo morreu aos 18 anos, não teve tempo para grandes obras, que era a forma como se “media” a grandeza dos faraós.
Templo de Ramsés II
Voltando a Ramsés II, os templos em Abu Simbel são uma homenagem a si próprio e à esposa preferida Nefertari, foram totalmente esculpidos na rocha. O templo de Ramsés impressiona logo à entrada com as 4 estátuas de 20 metros de altura. Quando se entra, existem várias salas de ambos os lados do corredor principal, que mede uns singelos 60 e tal metros de comprimento. A parte que mais impressiona é a sala no final do corredor, a parte mais sagrada do templo onde só o faraó podia entrar. Tem 4 estátuas, a de Ramsés (claro) e dos Deuses Ra-Harakhte, Ptah e Amon-Rá (o Deus do Sol, um dos mais importantes). E agora sentem-se porque vem a parte mais espectacular. O templo foi construído para que as estátuas recebessem a luz directa do sol durante 1 hora em dois dias do ano, e não eram uns dias quaisquer: dia 21 de Fevereiro (data de nascimento de Ramsés) e 22 de Outubro (data em que foi coroado). Fora desses dias, a sala é escura como caraças, só não é mais porque entretanto inventaram as lâmpadas.
Devido à construção da barragem de Assuão, que ia provocar a subida do Nilo, a UNESCO decidiu desmontar estes templos (entre outros) e movê-los 60 metros mais para cima. Devido a esta deslocação, as estátuas são iluminadas noutros dias.

quinta-feira, 5 de julho de 2007

A surpresa em Londres

As minhas viagens com o primo começaram da mesma maneira: ele liga-me e pergunta se quero ir a determinado sítio e eu, sem pensar durante muito tempo, respondo que sim. A viagem a Londres não foi diferente, ele ligou-me à hora de almoço a dizer que queria ir festejar o aniversário a Londres e a prenda que ele queria que eu lhe desse era acompanhá-lo. E eu respondi "Ok, vou procurar viagens para Londres, já te digo qq coisa".
Shakespeare's Globe A viagem estava toda planeada, para não desperdiçar o pouco tempo que tínhamos (4 dias não chegam), mas ainda tivemos uma agradável surpresa (para além do Starbucks). Íamos nós muito lampeiros à beira do Tamisa, vindos da visita à Tower Bridge (os sacanas dos alemães não a destruíram porque ficou a fazer de ponto de referência) e a caminho do London Eye (a aventura radical do primo) e do Big Ben, quando passamos ao lado do Globe Theatre, gostámos do aspecto e entrámos para visitar. É uma réplica do teatro original de 1599 construído pela companhia da qual Shakespeare fazia parte. O primeiro ardeu durante uma exibição em 1613, reconstruíram-no uns anos mais tarde, mas os puritanos mandaram fechá-lo e foi demolido uns anos depois do encerramento. Em 1997 foi inaugurado o actual teatro, construído bem perto do local original de acordo com as plantas original encontradas e o mais fiel que as normas de segurança permitem. Desde o grande incêndio londrino de 1666 que não são permitidos telhados de colmo, o Globe conseguiu ter porque foi instalado um sistema especial de "rega" que encharca o telhado em minutos.Palco do Globe
Vale a visita, há guias que contam a história do teatro, como era na altura de Shakespeare até aos dias de hoje, onde realizam alguns eventos, mas só no verão. O filme “A Paixão de Shakespeare” foi filmado aqui.
Podem ler mais sobre o teatro no Wikipedia.

De mala aviada.....

Se há coisas que são indispensáveis numa viagem, é a bela da mala, mais conhecida por “Valise”. Acho que todos somos vaidosos na compra e escolha da bagagem, pois aonde nós colocamos os nossos mais preciosos pertences, bem como os nossos sonhos e expectativas de viagem.

Eu gosto vê-las de variadissímas cores, berrantes e giras, que dão no olho do primo. De cor de rosa (bordô para o Pedro), verde alface, amarelas, laranjas, vermelhas, eu sei lá! Têm é que se ver ao longe, em cima daqueles infindáveis tapetes rolantes, aonde toda a gente quer saltar para não perder a malinha de estimação.....

E depois, um dos aspectos importantes, é o tamanho, tudo depende para onde vai, quanto tempo vai durar a viagem, e também, a própria apetência para juntar coisas desnecessárias (tralhas). Há quem as prefira de tamanho médio, e quem não dispense a mala de cabine, ou um simples malão. De nós os três (viajantes destemidos) os gostos são muito diferentes, na questão de tamanhos das valises! (O QUE JÁ ESTÃO PARA AÍ A PENSAR???? HUMM??? ISTO É UM BLOG SÉRIO).

Depois há que ter em conta as marcas e nossa disponibilidade financeira, para escolher entre a griffe da moda, e/ou recorrer aos folhetos promocionais dos hipermercados. Pense bem antes de comprar, nas cores, nos feitios e tamanhos....lol. Uma dica importante, é a bela da pochete, ou hand luggage (malinha de mão), é sempre aconselhável levar , aonde poderá colocar uma bela cuequinha, uma t-shirt, não vá no destino a sua valise desaparecer, o que é um transtorno horrivel.

quarta-feira, 4 de julho de 2007

Discogruta

Um dos sítios mais originais que visitámos em Menorca, foi a Cova d’en Xoroi. Uma gruta num penhasco (coisa abundante na ilha) na costa sul. Não é uma gruta normal, não tem estalactites nem estalagmites nem lagoas, mas tem uma vista sobre o mediterrâneo fantástica. Durante o dia é um café (paga-se para visitar durante o dia, mas oferecem uma bebida) e à noite transforma-se em discoteca. Na minha opinião o facto de aquilo à noite ser uma discoteca é um problema para a malta que gosta de beber. É que subir aquelas escadas todas quando uma pessoa está sóbria já custa, bêbada então nem imagino. (nesta foto, só aparece uma pequena parte da escadaria, aquilo parece o Bom Jesus de Braga).
Cova d'en Xonroi
Enquanto pesquisava na net sobre coisas relacionadas com a Cova, descobri uma lenda, uma linda história de amor. Conta-se que Xoroi (um pirata) foi trazido a esta gruta pelo mar, provavelmente foi vítima de um naufrágio e aqui se refugiou. As casas de campo dos arredores começaram a ser assaltadas (malandro) e nestas idas e vindas, Xoroi apaixonou-se perdidamente por uma moçoila que estava para casar e um dia a jovem puufff… desapareceu. Durante anos não deram com a mocinha, até que, durante um inverno mais rigoroso, nevou e a malta viu pegadas na neve. Homens armados seguiram as pegadas que os levaram à gruta onde descobriram Xoroi, uma mulher e 3 filhos. Ao ver-se encurralado, Xoroi lançou-se ao mar seguido pelo seu filho mais velho, levando consigo o mistério da sua vida. A mulher e os filhos ficaram desconsolados, foram levados para Alaior, onde dizem que ainda vivem os seus descendentes.

Uma das esplanadas
É um sítio bastante agradável para se estar, serviu para descansarmos um bocadinho enquanto almoçávamos uns bocadilhos.

terça-feira, 3 de julho de 2007

A menina curtia bué ir lá!!!

Bugio
Andava eu a internetar bué, porque para não variar, não tenho o que fazer no emprego (daí a quantidade de postes que faço), quando me deparo com o Bugio. Para quem não sabe o que é, é aquela coisa grande e redonda que está na barra do Tejo.
Não sei porquê, sempre tive uma curiosidade enorme de visitar a Torre de São Lourenço, ou Torre do Bugio para os amigos.
Bugio
A ideia inicial era defender Lisboa, dos espanhiois e a construção no meio do rio, sobre um banco de areia reforçado com calhaus, era para cruzar fogos com a primitiva Torre de São Gião, mas nem assim conseguimos afugentar os gajos. Na altura foi deixada ao abandono pelos Lipinhos espanhueles, que não deram importância à fortificação.
Em 1590 lá decidiram começar a construir uma nova fortificação e optaram por ser redonda, tanto por causa das águas, como por causa da artilharia. Só em 1657 é que a obra foi concluída, já depois de termos corrido com a espanholada ao pontapé e restaurada a independência.
Foi destruída com o terramoto de 1755, as tropas napoleónicas invadiram-no, outro franciú chamado Roussin achou que dava um bom alvo de artilharia, até que, após a 2ª Guerra Mundial, perdeu todas as funções defensivas e foi entregue à Marinha.
Se alguém se quiser voluntariar e oferecer-me uma visita ao Bugio, a menina fica muito grata :D.

Bandeira Portuguesa


Esta rubrica serve para dar a conhecer as bandeiras e a sua história dos sítios por onde andámos e não só, mas também para o primo estar entretido. Ele conhece países dos quais nunca ouvi falar e sabe de que países são as bandeiras mais estranhas.
Claro que esta rubrica tinha que começar pela nossa bandeira. Mesmo depois da loucura que foi o Euro 2004, muita gente ainda não deve saber o que está representado na nossa bandeira.
Segundo o
Wikipedia, a primeira bandeira “portuguesa” era esta, uma simples cruz azul sobre um fundo de prata (cá para mim, aquilo é branco, mas se os senhores dizem que é prata, é prata), que derivava do escudo de armas do nosso pai D.Afonso Henriques.
Desde essa altura até à Implementação da República, tivemos diversas bandeiras (podem ler a evolução toda
aqui). A que usamos hoje é da autoria de Columbano Bordalo Pinheiro, João Chagas e Abel Botelho.


Passemos então à explicação:
  • O verde-escuro, cor da Natureza, representa a Esperança em melhores dias, os campos verdejantes do país, e a Liberdade
  • O vermelho simboliza a coragem e o sangue dos Portugueses mortos em combate, o valor e o sangue derramado ao longo da história, e a Vida. Ocupa 3/5 da bandeira
  • A Esfera Armilar, amarela, e no centro, simboliza os Descobrimentos Portugueses.
  • O Escudo de Armas, sobre a Esfera Armilar, consiste de dois outros escudos:
    - As 5 quinas azuis simbolizam os 5 reis mouros que D. Afonso Henriques venceu na
    batalha de Ourique. Os pontos dentro das quinas representam as 5 chagas de Cristo. Diz-se que na batalha de Ourique, Jesus Cristo crucificado apareceu a D. Afonso Henriques, e disse: "Com este sinal, vencerás!". Contando as chagas e duplicando as chagas da quina do meio perfaz-se a soma de 30, representando os 30 dinheiros que Judas recebeu por ter traído Cristo.
    - Os 7 castelos simbolizam as localidades fortificadas que
    D. Afonso III conquistou aos Mouros (Albufeira, Alcantarilha, Aljezur, Castro Marim, Loulé, Paderne e Silves).

segunda-feira, 2 de julho de 2007

Mosteiro da Batalha

Mosteiro da Batalha
Era eu ainda uma catraia, e como ainda sou do tempo que não existia a A1 (auto-estrada Lisboa / Porto), só existia a Nacional 1, era o nosso destino para quem viajava para norte. Ora isto tudo, para dizer que se havia um momento que eu fazia de tudo para não dormir, era por causa de conseguir chegar até à Batalha, ainda acordada, e poder vislumbrar, mais uma das milhentas vezes O Mosteiro da Batalha (em resposta à minha amiga Sofia, este é o meu eleito das 7 Maravilhas Tugas).

O convento de Santa Maria da Vitória, apesar de ser mundialmente conhecido como Mosteiro da Batalha, foi mandado edificar por D.João I, como agradecimento ao divino e celebração da vitória na Batalha de Aljubarrota. Este edifício trata-se do mais acabado exemplo do Gótico em Portugal.
Sabiam que neste monumento (Sala do Capítulo) está o túmulo do soldado desconhecido? À pois é, e como é natural, tem sempre dois “jeitosos” militares, a fazer-lhe a guarda de Honra, outros dos bons motivos para uma visita.
Mas não é só por isso, principalmente é um dos monumentos com mais simbolismo patriótico e nacionalista, e também porque encerra um significado histórico glorioso, relacionado sobretudo com a dinastia de Avis. Património da Humanidade, e na lista das maravilhas nacionais.

A primeira cadela a duas

Curral das Freiras
No longíquo ano de 1998, fomos 4 do continente para a Ilha da Madeira ter com um ex-colega que é nativo e que ia fazer de guia turístico .
Começámos bem, fomos jantar as belas das espetadas ao Estreito de Camara de Lobos onde eu e a minha rica kumadre virámos uma garrafinha de vinho branco e, para terminar bem o jantarinho, ainda bebemos uns 2 ou 3 copinhos de 1 licor verde delicioso que o senhor do restaurante tinha e que não nos quis vender, o parvo... e não é com carinho.
Saídos do restaurante fomos para uma tasca em Camara de Lobos provar a poncha e os outros cocktails que o dono para lá inventa. Eu e a kumadre começámos a beber a poncha aos goles pikeninos, mas o dono da tasca explicou-nos como se deve beber a poncha... de penalty. Olhámos uma para a outra, dissemos "que se lixe" (não propriamente por estas palavras) e lá bebemos de um só gole. Não sei se às prestações aquilo sabe igual, mas de penalty aquilo não é bom, é muuuuiiiiiito boooom.
Lá continuámos a provar mais bebidas que o senhor preparava com uma precisão absoluta, quer lhe pedissem 2 ou 3 ou 4, ele fazia a medida certa, nem a mais nem a menos. Acho que o senhor anda a desperdiçar talento, deviam pô-lo à frente dos grandes projectos deste país, acabavam-se as derrapagens nos orçamentos.
Depois de beber o que havia para beber (já não me lembro bem, mas havia vacas brancas, pretas, cabras das mesmas cores...) fomos dar uma volta para apanhar ar. Não me lembro quem o comprou, mas já íamos de caralhinho na mão e ríamos tanto que os nossos companheiros de viagem fingiam que não nos conheciam.
Antes de irmos para casa ainda voltámos a tasca para mais uma poncha. Aliás ficou como tradição, depois de andarmos a passear durante o dia, não voltavamos a casa sem beber a bela da poncha.

Em baixo podem ver o estado em que ficámos, távamos muita bêbedas, mas conscientes e no dia seguinte fresquinhas que nem umas alfaces. Antes que as más linguas comecem a dizer que tou para aqui a denegrir a imagem da kumadre, e não convém nada porque ela é mulher casada e mãe de filhos e há que manter a postura, a foto é publicada com autorização dela.

Eu e a kumadre

domingo, 1 de julho de 2007

7 novas Maravilhas do Mundo

Das 21 finalistas, já visitei 3 e gostava muito de visitar outras 6, pelo menos. A minha favorita é sem dúvida as piramides em Gizé, que já têm lugar cativo nas novas. Só o facto de estar na base da piramide e contemplar os 140 metros (originalmente tinha 147) é suficiente para impressionar qualquer um. Ouvir a história da construção, impressiona ainda mais, especialmente por haver 3 teorias para a forma como os blocos de pedra (alguns com 30 toneladas) foram colocados, não se sabe ao certo como os antigos egípcios o fizeram. E por fim, o que impressiona, é a piramide ter 4500 anos e ainda lá está.

Eu armada em árabe
Piramide de Kheóps












Coliseo de Roma


Hagia Sophia
Hagia Sophia