sexta-feira, 29 de junho de 2007

A ilha das surpresas

Casa em MdinaDecorria o ano de 1996 e o primo, num dos habituais devaneios sugere 1 viagem a Malta. As únicas coisas que sabia sobre Malta era que ficava no mediterrâneo, algures a sul de Itália e eram uma antiga colónia Britânica. Fomos de lua-de-mel, 10 dias para conhecer a terra que viu nascer a "minha avó maltesa".
Malta é um país de contrastes, ou melhor, de misturas. Devido à posição estratégica que têm no meio do Mediterrâneo, foram invadidos por toda a gente ao longo da
história, até terem pedido “asilo” à Grã-Bretanha. Foram invadidos por um monte de povos: Fenícios, Gregos, Cartagineses, Romanos, Árabes que converteram a ilha ao Islamismo e cuja influência ainda se vê nos edifícios e na língua, um conde Siciliano que reconverteu o pessoal ao cristianismo, os espanhiois também lá meteram o bedelho enviando cavaleiros que criaram a Ordem de Malta e governaram a ilha até Napoleão lá ter chegado e ser corrido pelos britânicos. Estes últimos foram corridos em 1979, apesar da ilha ser independente desde 1964.
É pikenina, não se percebe uma palavra de maltês, mas é um óptimo local para sopas e descanso.
Figuras tristes
As águas quentes e salgadas como caraças do mediterrâneo, aconselham a se fazer a figura triste exemplificada ao lado. A foto foi tirada na Lagoa Azul, mas fazíamos a mesma figura na piscina do hotel, sim, leram bem PISCINA. Como a água doce não abunda em grandes quantidades, eles enchem as piscinas com água do mar. Sofrem do mesmo problema que Menorca, praias de areia são poucas.
Lagoa Azul
Não chegámos a visitar as outras ilhas que fazem parte do arquipélago, Gozo e Comino são habitadas, mas fizemos um belo passeio de barco à Lagoa Azul (não é a do filme, por isso não esperem ver a Brooke Shields a correr pela praia de fraldas).
Na altura, em 1996, havia imensa oferta de excursões, tanto de barco como de autocarro, por isso sítios onde ir passear não faltam. Em Agosto há sempre festa em algum local da ilha, todos os dias víamos fogo de artifício da varanda do hotel. E rent-a-car também eram aos magodes. Também dava para fazer vida de lorde. Já ouvi dizer que Malta já não é tão barata como quando fomos, mas na altura era baratíssima.

Aviso à navegação: a ilha é mesmo pequena, não leiam o mapa como se o lessem aqui, as distancias são muito mais curtas e as cidades e vilas pequenas. Nós apercebemo-nos disso quando fomos a La Valleta. Pelo mapa dava a impressão que tínhamos que passar 3 vilas e que entre elas havia espaço. Após passarmos a primeira começo a ver placas a dizer “Valleta center”, como é que podia haver já placas a indicar o centro da capital se ainda nos faltava passar duas vilas. Pois é meus amigos, tínhamos passado as 3 vilas sem darmos por isso (não havia placas e as vilas são coladinhas). Se pretenderem alugar carro, preparem-se porque os senhores conduzem como os ingleses e fazer rotundas ao contrário é assustador (depois habituei-me, são tantas) e os nomes das terriolas são ilegíveis, contem fazer pelo menos duas voltas à rotunda para conseguirem ler as placas, compararem com o mapa e decidirem qual é a saída que pretendem.

A Carris de Malta

Podem ler uma reportagem sobre Malta da Rotas&Destinos e um dia destes contarei as restantes aventuras na ilha, foram bué ;)

3 comentários:

Pedro Morais disse...

lllllllllloooollllllllllll ~

Boa escolha da foto...lol

Adorei

Nanda disse...

que bela foto a dos dois blogistas, meus companheiros de viagens.(Vieram do outro mundo mas não faz mal)...

Pedro Morais disse...

fikei a saber como era ter os olhos numa salmora