segunda-feira, 23 de novembro de 2009
"Arte Lisboa 2009"
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
Conversa de génias
Gaja 1: "Tive um rato que morreu porque comeu um dinossauro"
Gaja 2: "Comeu um daqueles de brincar?"
(não, o rato conseguiu descobrir um exemplar duma espécie extinta há milhares de anos)
(o INEM vai começar a usar secadores de cabelo em vez de disfribilhadores, de certeza)
(É melhor sim, os pássaros não são bichos para estarem ao ar livre)
Gaja 2: "Tens que limpar o motor do aquário, senão entope"
(limpar filtros também é capaz de ser boa ideia)
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
El Teide, O monte assassino!
Ainda antes de lá chegarmos, quando íamos a caminho, no nosso magnífico Panda, já a Nanda estava a pensar na tormenta que ia ser a subida. Mesmo de longe dá para perceber a altura e "ingremidade" da subida que nos esperava. Mas como nos disseram que ir a Tenerife e não ir ao Teide, é como ir a Roma e não ver o Papa, lá fomos nós (mesmo sendo nós prova viva de que este “provérbio” é falso).
Estacionámos o carro e aí foi a primeira tentativa do Teide para dar cabo de mim: 25 euros para subir e descer no Teleférico. O mocinho do operador turístico tinha dito o preço da subida, mas no meio de tanta treta que nos tentou vender, pensei que fosse mais uma. A Nanda comprou os bilhetes (porque eu ainda estava em estado de choque), vestimos os casacos e lá fomos nós esperar pelo teleférico. Durante a espera a Nanda ia rogando pragas a tudo que mexia, inclusive a mim. A segunda tentativa séria de assassinato foi a subida, até eu, que não tenho claustrofobia nem vertigens, não gostei nada daquele abananço todo sempre que passávamos numa das torres.
Depois de não sei quantas torres lá chegamos ao destino, mais concretamente a La Rambleta, a uns modestos 3.550 metros acima do nível do mar. E o que nos esperava lá em cima? Um trilho. Eu chamo ao alegado trilho “caminho de cabras”, se bem que acho que até as cabras se recusavam a andar por ali. O alegado trilho, ao princípio até parece bom, tem gravilha, é plano, mas depois é só calhaus, muitos deles soltos que nos obrigam a por os pés de todas as maneiras e feitios, desafiando as leis anatómicas. Casmurras como somos, lá percorremos o trilho para "dar a volta" ao Teide e ver a costa norte da ilha e Puerto de la Cruz.
E é no regresso ao teleférico que o monte faz mais uma tentativa para dar cabo de mim. Já com os tornozelos massacrados e os pulmões a gritarem por oxigénio, lá nos fizemos ao caminho cheio de subidas. Tive que parar 2 vezes pelo caminho porque ia perdendo a força nas pernas e não me dava jeito na altura espalhar-me em cima dos calhaus (caso não saibam, a 3.555 metros de altitude há menos oxigénio).
Para se redimir das tentativas, o monte proporcionou-nos uma descida bem mais suave do que a subida. Quando se vai a descer, o teleférico não abana, mas dá a mesma sensação na barriga de quem passa no sobe-e-desce de Oeiras. O pior da descida foi os irritantes "uooo" que o resto do pessoal que ia no caixote connosco dava a cada passagem por uma torre.
Para nos tentarmos recompor da subida ao monte assassino, decidimos comer uns bocadilhos de Jámon no café. O monte, não satisfeito com as tentativas falhadas, ainda se atreveu a mais uma. Os bocadilho tinham (pelo menos) alguns 15 dias, mas como não nos deixamos abater facilmente, e somos casmurras que nem cornos, cá estamos, como comprovam o resto das fotos.
quarta-feira, 30 de setembro de 2009
Tenerife - Parte 1
Só eles para servirem Margaritas com palhinhas...
Chamam Guagua aos autocarros da Carris lá do sítio e dizem que a culpa é dos mexicanos...
Vou abster-me de qualquer comentário, o que me ri quando vi este carro foi suficiente ;)
Os senhores deviam ser multados pelo que fazem aos carros (este último, vimos em Monsaraz, o ano passado)...
E se estão com pena de eu estar a gozar com eles, leiam bem as instruções em castelhano e em português neste copo do MacDonald's. É ou não é a gozar com os tugas??? (se não conseguirem perceber a diferença no texto, digam que eu ixpilico).
sábado, 19 de setembro de 2009
Impressões rápidas sobre Tenerife
- Perfumerias: São mais que as mães, do género de se dar um pontapé numa pedra e sairem lá de baixo umas 3 ou 4. A diferença de preços de lá para cá é enorme. De tal maneira que apanhámos uma tuga a querer comprar 500€ em perfumes. Basta vendê-los um bocadinho mais barato que os preços de cá e tem um lucro brutal. E se algum dia lá forem não pensem que no freeshop os preços são iguais porque não são (são quase iguais aos de cá).
- Gasolina: Para terem uma ideia do que custa um litro de gasolina lá, digo-vos só que NÃO conseguimos atestar o depósito do Fiat Panda com 20€, ficou-se pelos 18,63€. É certo que ainda não estava na reserva, mas andava lá perto. A gasolina anda à volta dos 0,70€.
- 2 aeroportos: Sim aeroportos, não têm um aeroporto e um aérodromo. 2.034 km² de ilha com 2 aeroportos, um a norte outro a sul ligados por uma autopista.
- El Teide: Este vulcão ia-me matando. Primeiro com os 25€ que custa subir de teleférico desde os 2350m de altitude até aos 3555m. E depois o trilho que de tão irregular me deixou dores nos tornezelos e me ia tirando o folêgo com tanta subida e descida. Mas valeu a pena pelas vistas.
- Voltar a conduzir entre pessoas civilizadas que respeitam o código da estrada.
sábado, 12 de setembro de 2009
Mais uma voltinha, mais uma viagem
segunda-feira, 31 de agosto de 2009
sexta-feira, 17 de julho de 2009
Em contagem decrescente
quinta-feira, 16 de julho de 2009
Na falta de passeios...
É dos melhores sketchs d'Os Contemporâneos, ri-me a bandeiras despregadas (que é uma expressão que eu acho estúpida). O Nuno Lopes e o Eduardo Madeira tão o máximo.
quarta-feira, 8 de julho de 2009
Selo
As regras sao :
- exibir o selinho, passar para 10 amigas blogueiras e avisar sobre o selinho.
Mas como eu sou do contra (é do mau feitio) e não conheço assim tantas/os blogueiras/os quanto isso, não o vou passar a ninguém (assim derepentemente só indo de volta para a Kumadre, à Andorinha e aos Xonárticos). Quem quiser que o leve e tá autorizada/o a dizer que fui eu que dei ;)
Poste (quase) gamado
quarta-feira, 1 de julho de 2009
Passeio económico por Lisboa
Fácil. Apontem para o terceiro domingo do mês e dirigam-se a Belém, mais concretamente à Praça Afonso de Albuquerque (é mais rua que praça), mesmo em frente à entrada do Palácio de Belém, e vejam o Render Solene da Guarda, pelo Esquadrão Presidencial do Regimento de Cavalaria da GNR. O Render começa pelas 10h55, mas convém irem mais cedo para arranjarem lugar, porque aquilo fica cheio de cabeçudos.
A cerimónia apresenta uma sequência de que fazem parte os cumprimentos das duas Guardas (a rendida e a que vai entrar ao serviço), a saudação dos comandantes e a passagem simbólica de testemunho. Sempre acompanhados por trechos musicais (adorámos um deles, foi um medley com músicas dos Santos Populares que termina com o final do nosso Hino) executados pela Banda de Música enquanto efectua figuras em marcha pelo recinto (a Nanda aqui grizou-se, adora bandas). E também tocam o Hino Nacional :))).
Isto tudo com "legendas" em Português e Inglês (está um senhor da GNR a dar explicações ao microfone).
(Para não dizerem que a gente não avisa, o próximo é dia 19 de Julho)
quinta-feira, 14 de maio de 2009
Diz-me onde moras. (Miguel Esteves Cardoso)
Por exemplo. Há uns anos, um grande amigo meu, que morava em SeteRios, comprou um andar em Carnaxide. Fica pertíssimo de Lisboa, é agradável, tem árvores e cafés. Só tinhaum problema. Era em Carnaxide. Nunca mais ninguém o viu. Para quem vive em Lisboa, tinha emigrado para a Mauritânia!
Acontece o mesmo com todos os sítios acabados em -ide, como Carnide e Moscavide. Rimam com Tide e com Pide e as pessoas não lhes ligam pevide.Um palácio com sessenta quartos em Carnide é sempre mais traumático do que umas águas-furtadas em Cascais. É a injustiça do endereço.
Está-se numa festa e as pessoas perguntam, por boa educação ou por curiosidade, onde é que vivemos. O tamanho e a arquitectura da casa não interessam. Mas morre imediatamente quem disser que mora em Massamá, Brandoa, Cumeada, Agualva-Cacém, Abuxarda, Alfornelos, Murtosa, Angeja ou em qualquer outro sítio que soe à toponímia de Angola.
Para não falar na Cova da Piedade, na Coina, no Fogueteiro e na Cruz de Pau.(...)
Ao ler os nomes de alguns sítios - Penedo, Magoito, Porrais, Venda das Raparigas, compreende-se porque é que Portugal não está preparado para entrar na Europa.
De facto, com sítios chamados Finca Joelhos (concelho de Avis) e Deixao Resto (Santiago do Cacém), como é que a Europa nos vai querer integrar?
Compreende-se logo que o trauma de viver na Damaia ou na Reboleira não é nada comparado com certos nomes portugueses. Imagine-se o impacte de dizer "Eu sou da Margalha" (Gavião) no meio de um jantar.
Veja-se a cena num chá dançante em que um rapaz pergunta delicadamente"E a menina de onde é?", e a menina diz: "Eu sou da Fonte da Rata"(Espinho). E suponhamos que, para aliviar, o senhor prossiga, perguntando "E onde mora, presentemente?", só para ouvir dizer que a senhora habita na Herdade da Chouriça (Estremoz).
É terrível. O que não será o choque psicológico da criança que acorda,l ogo depois do parto, para verificar que acaba de nascer na localidadede Vergão Fundeiro? Vergão Fundeiro, que fica no concelho de Proença-a-Nova, parece o nome de uma versão transmontana do Garganta Funda.
Aliás, que se pode dizer de um país que conta não com uma Vergadela(em Braga), mas com duas, contando com a Vergadela de Santo Tirso?
Será ou não exagerado relatar a existência, no concelho de Arouca, de uma Vergadelas?
É evidente, na nossa cultura, que existe o trauma da "terra".
Ninguém é do Porto ou de Lisboa.
Toda a gente é de outra terra qualquer. Geralmente, como veremos, a nossa terra tem um nome profundamente embaraçante, daqueles que fazem apetecer mentir.
Qualquer bilhete de identidade fica comprometido pela indicação de naturalidade que reze Fonte do Bebe e Vai-te (Oliveira do Bairro).
É absolutamente impossível explicar este acidente da natureza a amigos estrangeiros ("I am from the Fountain of Drink and Go Away...").
Apresente-se no aeroporto com o cartão de desembarque a denunciá-lo como sendo originário de Filha Boa.
Verá que não é bem atendido. (...) Não há limites. Há até um lugar chamado Cabrão, no concelho de Ponte de Lima !!!
Urge proceder à renomeação de todos estes apeadeiros. Há que dar-lhes nomes civilizados e europeus, ou então parecidos comos nomes dos restaurantes giraços, tipo : Não Sei, A Mousse é Caseira, Vai Mais um Rissol. (...)
Também deve ser difícil arranjar outro país onde se possa fazer um percurso que vá da Fome Aguda à Carne Assada (Sintra) passando pelo Corte Pão e Água (Mértola), sem passar por Poriço (Vila Verde), eacabando a comprar rebuçados em Bombom do "Bogadouro"¹, (Amarante),depois de ter parado para fazer um chichi em Alçaperna (Lousã).
¹ - Bogadouro é o Mogadouro quando se está constipado!!! "
(Miguel Esteves Cardoso)
sábado, 2 de maio de 2009
Instantes portistas
Última moda, collantzinho e sapatinho vela... Haverá algo mais beto que isto??? (e eu é que tava com os copos...)
segunda-feira, 20 de abril de 2009
Publicidade e afins
Está em tamanho gigante no novo Leroy Merlin de Alfragide, que anda em obras há meses, mas nunca fechou (antigo Aki. Sim o Aki já era...).
sexta-feira, 17 de abril de 2009
Aaaaa... o Puorto... carago - Parte I
Nota da editora: Daqui para a frente é favor ler o poste em modo "Pronúncia do Norte". Obrigada!
(este parágrafo acabou mesmo por ser escrito à mão, tal foi o tempo que este animal de pêlo demorou a passar-lhe o amóke)
Atrabessámos o Bulhõn e fuomos em direcçõn à Rua de Sta. Catarina (as Ramblas du Puorto) para descubrir o Majesic. A Nanda que é gaja dada às artes, ficou de queixo caído a ber a decoraçõn do Majestic. Depois de pagar os 4 éuros pelos dois cafézinhos (debe ser por causa da quantidade de loiça que utilizam para serbir cada café), descemos a ber onde é que a rua nos lebaba. Com extrema simpatia lebou-nos até à Praça da Batalha para apreciarmos a Igreja de S.Ildefonso e bermos os suecos a apanhar banhos de sol nas barandas do hotel. Continuàmos o passeio até à Abenida dos Aliados (onde bimos mais suecos), Estaçõn de S. Bento e acabámos na Sé.
Boltámos ao autocarro e pusemo-nos a caminho do nosso luxuoso hotel de 10 estrelas, onde iríamos pernoitar, para descansarmos um puouco as perninhas e recarregar as pilhas para o jogo.
PS: Pessoal do norte que leia isto, não escrevi o poste assim para gozar, curto à brava a vossa pronuncia, a sério :))
sexta-feira, 27 de março de 2009
A nossa Nandinha
Dúvida existencial
segunda-feira, 23 de março de 2009
Cromos Lisboetas
(as botildes mai lindas que estes meus olhinhos míopes já viram)
(a saia da menina é de crochet e não tem forro, só buracos. Deve ter reciclado uma toalha de mesa)
Para os que vierem defender que "não é pornografia, é arte", aviso já, gajas nuas e cavalos só me fazem lembrar filmes pornográficos.