segunda-feira, 23 de novembro de 2009

"Arte Lisboa 2009"

No sábado, eu e a Nanda fomos ao Arte Lisboa - Feira de Arte Contemporânea. Tinha coisas giras e que ficavam mutio bem no meu quarto, mas os quadros não cabiam na pochete da Nanda, coisas assim-assim e coisas de me atirar para o chão a rir.

O que eu me ri com esta espanhola, que até as fotos ficaram tremidas (devia ser uma das artistas)...

O belo do canito de loiça...


Vou trocar os apliques da minha sala por 2 destes...

Este é um exemplar da Arte Contemporânea que não consigo perceber (não dou para mais ;) )...

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Conversa de génias

Acabei de ouvir uma conversa tão boa, que nem sei por onde começar:

Gaja 1: "Tive um rato que morreu porque comeu um dinossauro"
Gaja 2: "Comeu um daqueles de brincar?"
(não, o rato conseguiu descobrir um exemplar duma espécie extinta há milhares de anos)

Gaja 1: "Tive outro rato que morreu porque nos esquecemos dele na varanda e tava frio. Ainda lhe dei com o secador, mas tava mesmo morto."
(o INEM vai começar a usar secadores de cabelo em vez de disfribilhadores, de certeza)

Gaja 2: "Os passarinhos, mesmo com este frio, cantam... Deviam por as gaiolas dentro de casa, tá muito frio para eles aqui na rua"
(É melhor sim, os pássaros não são bichos para estarem ao ar livre)

Gaja 3: "Eu tive um aquário, mas começou a criar verdete e depois os peixes começaram a morrer" (estranho)
Gaja 2: "Tens que limpar o motor do aquário, senão entope"
(limpar filtros também é capaz de ser boa ideia)

Isto tudo em menos de 5 minutos...

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

El Teide, O monte assassino!

E porquê perguntam vocês? Tal como Marsaxlokk este monte tá possuído pelo demo, as tentativas de homicídio qualificado (não é um homicídio qualquer, tem estudos) às nossas vidas foram umas quantas.
Ainda antes de lá chegarmos, quando íamos a caminho, no nosso magnífico Panda, já a Nanda estava a pensar na tormenta que ia ser a subida. Mesmo de longe dá para perceber a altura e "ingremidade" da subida que nos esperava. Mas como nos disseram que ir a Tenerife e não ir ao Teide, é como ir a Roma e não ver o Papa, lá fomos nós (mesmo sendo nós prova viva de que este “provérbio” é falso).
Estacionámos o carro e aí foi a primeira tentativa do Teide para dar cabo de mim: 25 euros para subir e descer no
Teleférico. O mocinho do operador turístico tinha dito o preço da subida, mas no meio de tanta treta que nos tentou vender, pensei que fosse mais uma. A Nanda comprou os bilhetes (porque eu ainda estava em estado de choque), vestimos os casacos e lá fomos nós esperar pelo teleférico. Durante a espera a Nanda ia rogando pragas a tudo que mexia, inclusive a mim. A segunda tentativa séria de assassinato foi a subida, até eu, que não tenho claustrofobia nem vertigens, não gostei nada daquele abananço todo sempre que passávamos numa das torres.
Depois de não sei quantas torres lá chegamos ao destino, mais concretamente a La Rambleta, a uns modestos 3.550 metros acima do nível do mar. E o que nos esperava lá em cima? Um trilho. Eu chamo ao alegado trilho “caminho de cabras”, se bem que acho que até as cabras se recusavam a andar por ali. O alegado trilho, ao princípio até parece bom, tem gravilha, é plano, mas depois é só calhaus, muitos deles soltos que nos obrigam a por os pés de todas as maneiras e feitios, desafiando as leis anatómicas. Casmurras como somos, lá percorremos o trilho para "dar a volta" ao Teide e ver a costa norte da ilha e Puerto de la Cruz.
E é no regresso ao teleférico que o monte faz mais uma tentativa para dar cabo de mim. Já com os tornozelos massacrados e os pulmões a gritarem por oxigénio, lá nos fizemos ao caminho cheio de subidas. Tive que parar 2 vezes pelo caminho porque ia perdendo a força nas pernas e não me dava jeito na altura espalhar-me em cima dos calhaus (caso não saibam, a 3.555 metros de altitude há menos oxigénio).
Para se redimir das tentativas, o monte proporcionou-nos uma descida bem mais suave do que a subida. Quando se vai a descer, o teleférico não abana, mas dá a mesma sensação na barriga de quem passa no sobe-e-desce de Oeiras. O pior da descida foi os irritantes "uooo" que o resto do pessoal que ia no caixote connosco dava a cada passagem por uma torre.
Para nos tentarmos recompor da subida ao monte assassino, decidimos comer uns bocadilhos de Jámon no café. O monte, não satisfeito com as tentativas falhadas, ainda se atreveu a mais uma. Os bocadilho tinham (pelo menos) alguns 15 dias, mas como não nos deixamos abater facilmente, e somos casmurras que nem cornos, cá estamos, como comprovam o resto das fotos.
Não posso acabar o poste sem mencionar a cúmplice do monte, a minha querida homónima Susana que já lá tinha estado e aconselhou a subida.

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Tenerife - Parte 1

Vou começar pelo que dá mais gozo...: gozar com os parvos dos nuestros hermanos:


Só eles para servirem Margaritas com palhinhas...

Chamam Guagua aos autocarros da Carris lá do sítio e dizem que a culpa é dos mexicanos...



Vou abster-me de qualquer comentário, o que me ri quando vi este carro foi suficiente ;)




Os senhores deviam ser multados pelo que fazem aos carros (este último, vimos em Monsaraz, o ano passado)...

E se estão com pena de eu estar a gozar com eles, leiam bem as instruções em castelhano e em português neste copo do MacDonald's. É ou não é a gozar com os tugas??? (se não conseguirem perceber a diferença no texto, digam que eu ixpilico).


sábado, 19 de setembro de 2009

Impressões rápidas sobre Tenerife

El Teide- Mapas: Deram-nos dois mapas e nenhum dos dois estava correcto. Andámos por estradas que não existiam (não, não andei por caminhos de cabras), nem encontrámos algumas estradas que supostamente existiam. Mas à conta disto andámos por estradas com vistas lindíssimas.

- Perfumerias: São mais que as mães, do género de se dar um pontapé numa pedra e sairem lá de baixo umas 3 ou 4. A diferença de preços de lá para cá é enorme. De tal maneira que apanhámos uma tuga a querer comprar 500€ em perfumes. Basta vendê-los um bocadinho mais barato que os preços de cá e tem um lucro brutal. E se algum dia lá forem não pensem que no freeshop os preços são iguais porque não são (são quase iguais aos de cá).

- Gasolina: Para terem uma ideia do que custa um litro de gasolina lá, digo-vos só que NÃO conseguimos atestar o depósito do Fiat Panda com 20€, ficou-se pelos 18,63€. É certo que ainda não estava na reserva, mas andava lá perto. A gasolina anda à volta dos 0,70€.

- 2 aeroportos: Sim aeroportos, não têm um aeroporto e um aérodromo. 2.034 km² de ilha com 2 aeroportos, um a norte outro a sul ligados por uma autopista.

- El Teide: Este vulcão ia-me matando. Primeiro com os 25€ que custa subir de teleférico desde os 2350m de altitude até aos 3555m. E depois o trilho que de tão irregular me deixou dores nos tornezelos e me ia tirando o folêgo com tanta subida e descida. Mas valeu a pena pelas vistas.

- Voltar a conduzir entre pessoas civilizadas que respeitam o código da estrada.

sábado, 12 de setembro de 2009

Mais uma voltinha, mais uma viagem


O estaminé (tadinho!) anda às moscas, quase moribumdo, mas nem as viagens nem os passeios têm abundado. Para aproveitar a única semaninha de férias que aqui a je tem direito este verão (ainda não tinha direito, mas os patronatos foram simpáticos) e para a Nanda poder descansar das 3 semanas passadas a aturar 4 criancinhas em Paderne, estamos a 6 horas de entrar pelo aeroporto adentro e embarcar rumo a Tenerife. Não foi a nossa primeira escolha, mas pelo preço que nos pediam por um semana em Lanzarote ou íamos às Caraíbas (com a nossa sorte e como é altura do mau tempo, no mínimo apanhávamos outro Katrina ou uma tempestade tropical) ou íamos para Tenerife e ainda nos davam troco.Preferimos receber o troco ;)
O Tempo, como é óbvio e tradição nas nossas viagens, não vai estar grande coisa, mas desde que não chova nem faça frio, tá-se bem.

Portem-se bem e até ao nosso regresso ;)

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Em contagem decrescente

Para regressar aqui, mais concretamente aqui mesmo, sem a partnaire do costume, mas com a minha amante e o marido dela (nunca mais são 5 da tarde para fugir daqui).

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Na falta de passeios...

... mais um off-topic ;)
É dos melhores sketchs d'Os Contemporâneos, ri-me a bandeiras despregadas (que é uma expressão que eu acho estúpida). O Nuno Lopes e o Eduardo Madeira tão o máximo.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Selo

A Kumadre deu-me este selo:


As regras sao :
- exibir o selinho, passar para 10 amigas blogueiras e avisar sobre o selinho.
Mas como eu sou do contra (é do mau feitio) e não conheço assim tantas/os blogueiras/os quanto isso, não o vou passar a ninguém (assim derepentemente só indo de volta para a Kumadre, à Andorinha e aos Xonárticos). Quem quiser que o leve e tá autorizada/o a dizer que fui eu que dei ;)

Poste (quase) gamado

A minha Andorinha braca-alfacinhó-holandesa postou este vídeo no estaminé dela e eu gostei tanto que não resisti a postá-lo aqui tb. Adoro a música, a ideia do video, a mistura de culturas e tudo e tudo e tudo...

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Passeio económico por Lisboa

Como passear por Lisboa sem gastar um tusto (tirando a gasolina do Modus, que essa foi a Nanda que pagou)?

Fácil. Apontem para o terceiro domingo do mês e dirigam-se a Belém, mais concretamente à Praça Afonso de Albuquerque (é mais rua que praça), mesmo em frente à entrada do Palácio de Belém, e vejam o Render Solene da Guarda, pelo Esquadrão Presidencial do Regimento de Cavalaria da GNR. O Render começa pelas 10h55, mas convém irem mais cedo para arranjarem lugar, porque aquilo fica cheio de cabeçudos.
A cerimónia apresenta uma sequência de que fazem parte os cumprimentos das duas Guardas (a rendida e a que vai entrar ao serviço), a saudação dos comandantes e a passagem simbólica de testemunho. Sempre acompanhados por trechos musicais (adorámos um deles, foi um medley com músicas dos Santos Populares que termina com o final do nosso Hino) executados pela Banda de Música enquanto efectua figuras em marcha pelo recinto (a Nanda aqui grizou-se, adora bandas). E também tocam o Hino Nacional :))).
Isto tudo com "legendas" em Português e Inglês (está um senhor da GNR a dar explicações ao microfone).


Durante o Render da Guarda, temos direito a um cheirinho da Charanga, mas após esta cerimónia, a Charanga a Cavalo do Regimento de Cavalaria (que é a única no mundo) executa peças musicais em evoluções a galope, no jardim em frente ao Palácio (esta não chegámos a ver).
(Para não dizerem que a gente não avisa, o próximo é dia 19 de Julho)

Depois dirigam-se à Torre de Belém, que tem entrada gratuita aos domingos até às 14h. Se forem claustrofóbicos, a subida aos andares de cima pode ser problemática. Só existe uma escada em caracol, muito estreita e com dois sentidos, o que provoca engarrafamentos jeitosos. Se não forem, subam a todos os andares porque vale bem a pena pela vista :).

Visitada a torre, fomos às Amoreiras almoçar ao meu kido Garden Burguer (o estacionamento nas Amoreiras é grátis ao fim de semana, economizámos mais uns tustos).
O resto das fotos, tão no Picasa :))
PS: Quando estivemos em Atenas, e graças ao Guia da American Express (que já nos enganou 2 vezes), não chegámos a tempo de ver o Render da Guarda dos Evzónes :((.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Diz-me onde moras. (Miguel Esteves Cardoso)

Segue um texto de Miguel Esteves cardoso que eu gostei bué!!!!!
"Um dos grandes problemas da nossa sociedade é o trauma da morada.

Por exemplo. Há uns anos, um grande amigo meu, que morava em SeteRios, comprou um andar em Carnaxide. Fica pertíssimo de Lisboa, é agradável, tem árvores e cafés. Só tinhaum problema. Era em Carnaxide. Nunca mais ninguém o viu. Para quem vive em Lisboa, tinha emigrado para a Mauritânia!

Acontece o mesmo com todos os sítios acabados em -ide, como Carnide e Moscavide. Rimam com Tide e com Pide e as pessoas não lhes ligam pevide.Um palácio com sessenta quartos em Carnide é sempre mais traumático do que umas águas-furtadas em Cascais. É a injustiça do endereço.

Está-se numa festa e as pessoas perguntam, por boa educação ou por curiosidade, onde é que vivemos. O tamanho e a arquitectura da casa não interessam. Mas morre imediatamente quem disser que mora em Massamá, Brandoa, Cumeada, Agualva-Cacém, Abuxarda, Alfornelos, Murtosa, Angeja ou em qualquer outro sítio que soe à toponímia de Angola.

Para não falar na Cova da Piedade, na Coina, no Fogueteiro e na Cruz de Pau.(...)

Ao ler os nomes de alguns sítios - Penedo, Magoito, Porrais, Venda das Raparigas, compreende-se porque é que Portugal não está preparado para entrar na Europa.
De facto, com sítios chamados Finca Joelhos (concelho de Avis) e Deixao Resto (Santiago do Cacém), como é que a Europa nos vai querer integrar?
Compreende-se logo que o trauma de viver na Damaia ou na Reboleira não é nada comparado com certos nomes portugueses. Imagine-se o impacte de dizer "Eu sou da Margalha" (Gavião) no meio de um jantar.
Veja-se a cena num chá dançante em que um rapaz pergunta delicadamente"E a menina de onde é?", e a menina diz: "Eu sou da Fonte da Rata"(Espinho). E suponhamos que, para aliviar, o senhor prossiga, perguntando "E onde mora, presentemente?", só para ouvir dizer que a senhora habita na Herdade da Chouriça (Estremoz).
É terrível. O que não será o choque psicológico da criança que acorda,l ogo depois do parto, para verificar que acaba de nascer na localidadede Vergão Fundeiro? Vergão Fundeiro, que fica no concelho de Proença-a-Nova, parece o nome de uma versão transmontana do Garganta Funda.
Aliás, que se pode dizer de um país que conta não com uma Vergadela(em Braga), mas com duas, contando com a Vergadela de Santo Tirso?
Será ou não exagerado relatar a existência, no concelho de Arouca, de uma Vergadelas?
É evidente, na nossa cultura, que existe o trauma da "terra".
Ninguém é do Porto ou de Lisboa.
Toda a gente é de outra terra qualquer. Geralmente, como veremos, a nossa terra tem um nome profundamente embaraçante, daqueles que fazem apetecer mentir.
Qualquer bilhete de identidade fica comprometido pela indicação de naturalidade que reze Fonte do Bebe e Vai-te (Oliveira do Bairro).
É absolutamente impossível explicar este acidente da natureza a amigos estrangeiros ("I am from the Fountain of Drink and Go Away...").
Apresente-se no aeroporto com o cartão de desembarque a denunciá-lo como sendo originário de Filha Boa.
Verá que não é bem atendido. (...) Não há limites. Há até um lugar chamado Cabrão, no concelho de Ponte de Lima !!!
Urge proceder à renomeação de todos estes apeadeiros. Há que dar-lhes nomes civilizados e europeus, ou então parecidos comos nomes dos restaurantes giraços, tipo : Não Sei, A Mousse é Caseira, Vai Mais um Rissol. (...)
Também deve ser difícil arranjar outro país onde se possa fazer um percurso que vá da Fome Aguda à Carne Assada (Sintra) passando pelo Corte Pão e Água (Mértola), sem passar por Poriço (Vila Verde), eacabando a comprar rebuçados em Bombom do "Bogadouro"¹, (Amarante),depois de ter parado para fazer um chichi em Alçaperna (Lousã).
¹ - Bogadouro é o Mogadouro quando se está constipado!!! "
(Miguel Esteves Cardoso)

sábado, 2 de maio de 2009

Instantes portistas

No nosso passeio à invicta, apanhei umas cenas engraçadas. Eu pelo menos achei piada, se não acharem azar o vosso ;)






Numa das casas de banho do Via Catarina. Não dá para perceber na foto, mas quem puser ali uma criancinha, tem que ir a outra cabina fazer as necessidades porque não cabem lá todos ou então fica a levar pontapés na cabeça...




Alguém que seja lá de cima que me explique o que significa "Escova de Chocolate" sff... É que isto tava à porta dum cabeleireiro e, para mim, o que quer que seja de chocolate é para comer... Penteiam-nos o cabelo com uma escova de chocolate e depois dão-na para comermos?... Bbllllaaarrrggghhhhhh
Há baratas no metro do Porto... Apesar do cartaz ser assustador tem razão de ser, é "publicidade" a livros. Se não me engano este é o "A Metamorfose" de Franz Kafka (já li e não gostei). Havia outra estação com um cartaz da "A Volta ao Mundo em 80 dias" de Júlio Verne.

Última moda, collantzinho e sapatinho vela... Haverá algo mais beto que isto??? (e eu é que tava com os copos...)

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Publicidade e afins

Há campanhas publicitárias muito bem esgalhadas, mas há outras que de tão simples que são, quase que se podem "chamar" geniais. Para mim esta é uma delas:
Está em tamanho gigante no novo Leroy Merlin de Alfragide, que anda em obras há meses, mas nunca fechou (antigo Aki. Sim o Aki já era...).

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Aaaaa... o Puorto... carago - Parte I

Enquanto o PC vai copiando para o disco externo o que o disco interno não conseguiu estragar (tá carregadinho de bad sectors) e o chão de toda a casa vai secando (obrigando-me a ficar barricada no escritório) e nos intervalos em que o portátil responde aos comandos que lhe dou (tou aqui tou a escrever o post à mão, porque o pda ficou na sala), aproveito para me tentar inspirar e falar do último passeio das gajas.
Nota da editora: Daqui para a frente é favor ler o poste em modo "Pronúncia do Norte". Obrigada!
(este parágrafo acabou mesmo por ser escrito à mão, tal foi o tempo que este animal de pêlo demorou a passar-lhe o amóke)

Com bárias desculpas, o aniversário da Nanda e bisitar o Estádio do Dragon, fuomos passar o fim-de-semana de Bint'óito e Binte nobe de Março ao Puorto. As muouras sairam de madrugada rumo à naçõn nortenha, empolgadíssimas para ainda chegar a tempo de ber as bendedoras do Mercado do Bulhõn. Apesar de termos entrado pela puonte errada (queríamos a do Infante e fomos pela do Freixo) devido à ausência do nosso GPS e como gajas que nos prezamos, não tomámos a debida atençõn às placas, lá conseguimos chegar ao Bulhõn. Estacionámos o autocarro no Bia Catarina e lá fuomos nós iniciar o nuossa bisita à inbicta.

Atrabessámos o Bulhõn e fuomos em direcçõn à Rua de Sta. Catarina (as Ramblas du Puorto) para descubrir o Majesic. A Nanda que é gaja dada às artes, ficou de queixo caído a ber a decoraçõn do Majestic. Depois de pagar os 4 éuros pelos dois cafézinhos (debe ser por causa da quantidade de loiça que utilizam para serbir cada café), descemos a ber onde é que a rua nos lebaba. Com extrema simpatia lebou-nos até à Praça da Batalha para apreciarmos a Igreja de S.Ildefonso e bermos os suecos a apanhar banhos de sol nas barandas do hotel. Continuàmos o passeio até à Abenida dos Aliados (onde bimos mais suecos), Estaçõn de S. Bento e acabámos na Sé.

Boltámos à Rua de Santa Catarina para tentar descobrir o Buffet Fase (num sei porquêe, mas na Inbicta há uns quantos restaurantes chamados Buffet) onde fazem umas francesinhas de babar e chorar por mais. Como a rua é grande como ó caraças e dali para o restaurante era sempre a subir, decidímos deixar o autocarro onde estaba e abenturarmo-nos pelo metro do Puorto. O que gostei mais do metro é a campainha da puorta que tuoca cada bez que nos aproximamos duma estaçõn, além de ter outra coisa melhor em relação ao metro muoro, o do Puorto fala estrangeiro. Lá demos com o Buffet e as francesinhas são realmente muito, mas muito buoas. Para quem não gosta de picante (nem de uma gota sequer) como eu, as francesinhas comem-se que é uma marabilha, especialmente se foram regadas com uma Boémia. Aprobeitámos para apanhar ar e curar a bebedeira do almuoço e descemos a Rua a pée até ao autocarro, que já debia tar cheio de saudades nossas e a pensar que o tínhamos abandonado em terra de tripeiros.

Pegámos no bólide e atrabessámos o rio para Gáia para nos irmos enfrascar mais um bocadinho nas Cabes. Enquanto esperábamos pela hora da bisita às Cabes Ferreira, passeámos à beira rio e comprámos uns recuerdos. Boltámos às Cabes para sermos guiádas na bisita por um Eurico com uns olhos lindos e que beste a camisola da Ferreira com uma conbicção enorme. No final da bisita lá nos enfrascámos outra bez com os dois copitos de binho do Puorto que o Eurico tão simpaticamente nos ofereceu (mais suecos nas Cabes, neste fim de semana estábam por tuodo o lado). Debido ao alcóol que eu tinha a fermentar no sangue, e apesar de ter bisto as maçanetas nas puortas de bidro, fiquei à espera que elas se abrissem sozinhas. Cá para mim o Binho Ferreira deve ter alucinógenos, não debe ser feito só com ubas...

Lá tibemos que dar um segundo passeio à beira rio en Gáia a ber se a bezana e as alucinações me passábam, porque o autocarro e o seguro do autocarro custam a pagar, além das multas.
Boltámos ao autocarro e pusemo-nos a caminho do nosso luxuoso hotel de 10 estrelas, onde iríamos pernoitar, para descansarmos um puouco as perninhas e recarregar as pilhas para o jogo.

PS: Pessoal do norte que leia isto, não escrevi o poste assim para gozar, curto à brava a vossa pronuncia, a sério :))

sexta-feira, 27 de março de 2009

A nossa Nandinha

Faz uma idade bem jeitosa e por isso não podemos deixar de assinalar a coisa:

Parabéns Nandinha!!!!!

Dúvida existencial

Tenho um colega que há dois dias, não faz outra coisa senão falar mal da selecção de futebol: que o Benfica vem primeiro, que aquilo já não é a selecção de Portugal porque tem Brasileiros, Venezuelanos e afins, que a selecção só serve para lesionar os nossos jogadores (do Benfica, os outros não lhe interessam. Inclusivé culpa a selecção por termos perdido o campeonato de não sei quando porque o Simanito lesionou-se num jogo)... Enfim, tem um daqueles fanatismos que me dá nos nervos, apesar de algumas vezes (raras) se conseguir conversar com ele sobre bola.
A minha dúvida existencial grave... grave não, gravíssima, tendo em conta estas declarações e de me ter chama hipócrita há umas semanas atrás (não directamente) por ter ido ver o Sporting-Rangers na época passada, é a seguinte: não sei se hei-de esbofeteá-lo, espancá-lo, esfaqueá-lo ou all of the above... O que vocês acham?????
Isto na véspera de partir para o Puorto para ber a nossa selecçõn jogar no Dragon...

segunda-feira, 23 de março de 2009

Cromos Lisboetas

A vantagem de andar de transportes públicos em Lisboa, é a quantidade de cromos que se apanham e que se consegue tirar fotos, coisa que não acontece quando vamos a conduzir porque temos que prestar atenção (e muita) a outros cromos.

A moda Praça de Espanha 2008/2009:
(as botildes mai lindas que estes meus olhinhos míopes já viram)


Moda Caxias 2009:



Moda Avenida de Roma 2009:
(a saia da menina é de crochet e não tem forro, só buracos. Deve ter reciclado uma toalha de mesa)


O cabeção anda à solta em Lisboa:



Deixemos a moda e passemos a outros assuntos. Nos preparativos para o próximo passeio das gajas, tive que andar de metro e descobri que há pornografia na estação do Campo Pequeno:

Para os que vierem defender que "não é pornografia, é arte", aviso já, gajas nuas e cavalos só me fazem lembrar filmes pornográficos.


Na estação do Rato... vá lá que não dizia "Destino Incerto"


A Estação dos Correiros de Caxias é muito à frente. Na zona mais pública possível, os senhores fizeram as casas de banho dos funcionários.

terça-feira, 10 de março de 2009

Por acaso...

... a menina gosta bués desta musica ;) E destes testes da treta tb...

domingo, 8 de março de 2009

Tirámos os 3 à Elsa

Só não tirámos à Leonor porque a galinha da mãe não deixou, mas pela foto podem ver que a xavalinha queria... ;)

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Antigamente

Adoro fotos antigas e descobri estas de Lisboa quando andava à procura doutra coisa que não tem nada a ver ;):

O Terreiro do Paço já teve árvores

Acreditem ou não, houve uma altura em que não havia trânsito no IC19 (em 1951)

Conhecem esta curva da A5? É em Monsanto (1952)

Estação do Rossio, 1926
Hora de Ponta na Rua Augusta (1956)
Rua Augusta, 1956
Não podia faltar a mai bela catedral do mundo, na altura sem o terceiro anel (1954)
Estádio da Luz, 1954