terça-feira, 22 de julho de 2008

Par do ano

(e quem sabe, de sempre ;) )

As mãezinhas e respectivas famílias que me desculpem, mas não resisti a publicar esta foto:


É a chamada paixão assolapada. Love is in the air... la la la la la la

domingo, 20 de julho de 2008

Recuerdos Açoreanos

Algumas das mai belas recordações que trouxemos dos Açores, foram as personagens que se cruzaram connosco (e o anti-social do Faial não é incluído na lista, apesar das boas sugestões de restaurantes).

A primeira personagem foi logo no primeiro hotel onde ficámos (em Ponta Delgada) e demos de caras com ela logo pela fesquinha: a senhora que controlava os pequenos almoços. Assim que a víamos a nossa vontade era desmancharmo-nos a rir, o esforço que dispendíamos para não sermos mal-educados e rirmos na cara da senhora era gigantesco. Saudava-nos com um sorriso de orelha a orelha que por pouco não engolia os brincos. Tinha um daqueles sorrisos de plástico, mas genuinamente sincero.
E o Roberto. Ai o Roberto... Um pedaço de mau caminho que nos atendeu em Ribeira Grande. Não foi difícil acharmos que o Roberto era um pedaço de mau caminho, tinhamos acabado de passar por Rabo de Peixe e grande parte dos nativos tem um aspecto assustador. A grande dificuldade com esta personagem foi conseguir que ele percebesse o que queriamos comer (pedi uma torrada e veio um pão com manteiga… close enough).
Os entronchos, que devido à má-educação que demonstraram ter no transfer no Faial, ganhámos-lhes um ódio de estimação assolapado. Mas os entronchos também embirraram connosco, de tal forma que iam para os mesmos hoteis, restaurantes e locais que nós, com o único propósito de nos enfurecer. Só conseguimos fintá-los um bocadinho na Terceira, onde ficamos em hoteis diferentes, mas os sacanas descobriram onde jantámos (ai o Boca Negra… já me babei).

O Speedy Gonzalez do hotel no Faial, deixou a Nanda embascada com a sua agilidade na condução de valises (deve ter carta há largos anos) e a rir durante meia-hora. A destreza com que conduziu 2 valides (uma delas era a minha, enorme e pesada como é meu hábito...) pelas curvas e rampas do corredor do hotel, é de meter inveja a muito piloto de F1. A Nanda, só com uma valise, conseguiu acertar em todas as esquinas, enquanto o Speedy conseguiu falhar todas. Além de excelente condutor, fica muito giro sem o uniforme do hotel ;)

E para terminar, relembrar o Donald no nosso maravilhoso pic-nic com Patos.

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Nova atracção

Para quem pensa que o Algarve já não tem novidades, engana-se. Hoje de manhã descobrimos (eu e a minha piolha mais grande) uma nova atracção e deve ser do melhor que há, a ver pelo número de pessoas que lá estavam quando chegámos.
Deparamo-nos com esta nova atracção na estação de serviço de Loulé na A22 (Via do Infante para uns, Coisa do Infante para outras), mas pelo aspecto penso que podem ser vistas ao longo de toda a A22.

Lá dentro há uma grande variedade de sinais de trânsito e cones. Vale a pena a visita ;)

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Aviso à navegação

Mais uma vez, as blogueiras aqui do estabelecimento vão arrumar as trouxas e dirigirem-se à velocidade permitida por lei, a terras algarvias. Eu vou estrear a nova piscina do Resort de Bordeira e a Nanda vai usufruir da cozinha nova de Paderne ;)
Se tivermos praí viradas, talvez postemos qq coisa, nem que seja para dar conta aos respectivos pais, das novas tentativas de despachar a piolha pikena ou a grande (que faz uma concorrência desleal gigantesca).


Adeus e até ao nosso regresso!!!!


PS: Senhora Dª Helena Tanganho, tamos à sua espera ;)

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Só para ficarem roidinhos d'inveja

(e porque sou uma grande cabra quando quero ;) )
As blogueiras vão esta noite, repetir o passeio medieval do ano passado. Este ano sem a desculpa (como se fosse preciso alguma) de ir ver a prima da prima. Logo a seguir ao trabalho lá vamos nós, direitinhas que nem fuzos, pela A8 a babar pelo belo chouriço assado que nos aguarda.
Para quem não aguentar a inveja e quiser ir, visitem o site oficial, que a gente não dá boleia a ninguém ;).
Nandinha, leva a tua machine pq a minha não sabe tirar fotos à noite.


Edit pós-passeio:
Sinto cada regresso a Óbidos, como se fosse um regresso a casa e, bem vistas as coisas, metade de mim regressa a casa: sou metade obidense e metade Arquipacence. Agora, aqui sentada no pc a escrevinhar, tenho o coração aconchegadinho por mais este regresso e a barriga aconchegadinha com o restinho da fatia de broa de milho do jantar medieval;)
(A volta pelas muralhas não escapa da próxima vez).

Cidades do Euro - Salzburgo


A última cidade do Euro que falamos aqui, viu nascer Mozart, Wolfgang Amadeus Mozart. É a quarta maior cidade da Áustria, capital do estado federal com o mesmo nome, e em 1997 o centro histórico da cidade foi classificado pela UNESCO como Património Mundial, graças aos exemplos de arquitetura barroca. Fica situada a oeste da Áustria, nas margens do rio Salzach, e as planícies a norte contrastam com as montanhas que limitam a cidade a sul, que serviam de "palco" ao musical Música no Coração.
O nome significa "Castelo do Sal" devido às embarcações que subiam o rio carregadas de sal e que no séc VIII tinham que pagar portagem aqui.
Há vestígios da presença humana durante o período neolítico e pensa-se que os Celtas foram os primeiros a estabelecerem-se aqui. Durante o Séc XV AC os romanos juntaram as várias povoações e chamaram-lhe Juvavum. A partir do ano 600 AC passou a ser governada pelos Duques da Bavária que, em 700 nomearam o Bispo Rupert Von Worms para projectos missionários na região e cujas doações monetárias, permitiram ao bispo transformar Salzburgo numa das igrejas mais ricas. Desde que se tornou arquidiocese até final do séc XVIII foi sempre governada pelos arcebispos, que conseguiram manter a importância cultural da região, mas não a importância política até final do séc XVI, o que levou a uma tentativa frustrada de alargar o território pelo arcebispo Wolf Dietrich von Raitenau, que entrou em guerra contra Berchtesgaden, em 1611. Até ao início do séc XIX vários arcebispos deixaram a sua marca na cidade, pelas contruções que mandaram fazer: a nova catedral de Salzburgo, a nova universidade, a igreja da Santíssima Trindade e o Hospital de St. Jonh (entre outras) que ainda hoje serve de hospital central.

Os arcebispos governaram até 1803, quando a cidade passou a ser um eleitorado do Sacro Império Romano da Nação Germânica ( até Napoleão (mais outro que não parava quieto) o ter atacado e dissolvido em 1806) até 1805 quando o acordo de Paz de Preßburg foi concluído e que determinou a inclusão de Salzburgo na Áustria. Mas este primeiro período austríaco só durou até 1809 quando o Império Austríaco em França declarou guerra e, após vitória das tropas de Napoleão, passou a ser administrado (durante ano e meio) por França.
Entre 1810 e 1816 passou de novo para as mão da Bavária, que levou à dissolução da assembleia geral e no Congresso de Viena, em Maio de 1816, voltou a fazer parte da Áustria. Nesta altura perdeu grande parte do seu território que levou a um declínio económico e de população, e ficou sob as ordens da monarquia austríaca. Com as revoluções de 1848 Salzburgo sofreu mais uma mudança e ganha o direito de ter a sua própria administração. Nas décadas seguintes apostaram no turismo (à custa do Mozart) e a chegada da linha ferroviária deu um grande impulso à economia da cidade que só parou em 1914 por causa da Primeira Grande Guerra e consequente fim do Império Austro-Húngaro, que quase matou à fome os salzburgueses... salzburguenses... os gajos de Salzburgo ;).

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Gastronomia dos Algarves: Don Rodrigos



Para o próximo Fim de Semana temos a trupe toda no Reino dos Algarves, e graças a deus somos todos boa boca, pronto confesso que a nanda e eu temos uma boca muito grande... a prima tenta acompanhar mas coitada não têm pedalada para nós os dois. Por isso e em Honra desta magnifica região vou mostrar um pouco da Gastronomia desta terra, e nada melhor que começar pelos famosos Don Rodrigos.




Dom Rodrigos
Ingredientes:6 doces
250 grs de fios de ovos ;
50 grs de miolo de amêndoa ralada ;
250 grs de açúcar ;
meio dl de água ;
4 gemas ;
canela q.b.
Confecção:Num tacho coloque 200 grs de açúcar coberto de água e leve ao lume até formar ponto de pérola (1).Retire do lume e misture a amêndoa. Deixe que fique morno, junte as gemas e leve novamente ao lume, mexendo até engrossar. Polvilhe com um pouco de canela.Com o restante açúcar e água faça uma calda em ponto de fio.Numa frigideira coloca-se a calda e leva-se ao lume. Quando ferver, deitam-se os fios de ovos e, sobre estes, mistura feita anteriormente com o açúcar, amêndoa e as gemas.Com a ajuda de duas espátulas, enrolam-se os fios de ovos em torno do recheio, envolvendo-o completamente.Deixe alourar e retire da frigideira.Corte 6 quadrados de folha de estanho prateado ou colorido.Separe a preparação em quantidades iguais pelos 6 quadrados de estanho, una as quatro pontas de cada quadrado e enrole-as.
(1) Encontra-se este ponto juntando-se o açúcar a a água e deixando ferver 2 minutos.

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Cidades do Euro - Klagenfurt

Klagenfurt, apesar de ser a cidade mais pequena de todas que receberam os jogos do Euro 2008, é a capital do Estado da Caríntia, com cerca de 95 mil habitantes e a sexta maior da Áustria.
Estádio Wörthersee
Fica junto ao lago Wörthersee, cujas águas são as mais quentes da Europa e que deu o nome ao estádio construído de propósito para o Euro 2008.
Esta cidade fica apenas a 45 minutos (de carro) da Itália e da Eslovénia,
A lenda diz que Klagenfurt foi fundada após um homem corajoso ter matado um dragão, mas na realidade foi fundada pelo Conde de Caríntia, Duque Herman, como ponto forte das rotas comerciais da área. É mencionada pela primeira vez no final do séc. XII como Forum Chlagenvurth, que ocupava uma zona sujeita a cheias frequentes e que por essa razão, o filho do Duque (
Bernhard von Spanheim) mudou a cidade para uma localização mais “seca” em 1246.
Nos séculos seguintes sofreu várias catástofres (incêndios e terramotos), foi invadida por gafanhotos e bárbaros. Em 1514 foi quase totalmente destruída por um incêndio e o Imperador Maximiliano I (olha o gajo outra vez), incapaz de a reconstruir, cedeu a cidade ao Parlamento Regional. Isto fez com que a cidade renascesse economicamente, em particular com a Neuer Platz (Praça Central), desenhada pelo arquiteto italiano Domenico de Lalio e outras construções renascentistas, arcadas e pátios também com influência italiana.
Em 1809 as tropas de Napoleão destruiram as muralhas da cidade, deixando apenas uma pequena parte que ainda se mantem. A economia da cidade foi impulsionada pela ligação ferroviária a St. Vein an der Glan, tranformando-a no mais importante centro da região.
Durante a Segunda Guerra Mundial, foi bombardeada 41 vezes que provocaram 612 mortos, a destruição de 443 edifícios e danificando outros 1132. Uma placa ergue-se agora sobre o local onde os cidadãos de Klagenfurt foram evacuados.
Klagenfurt tornou-se a primeira cidade austríaca a adaptar zonas pedestres, em 1961 e em 1973 (belo ano) absorveu quatro municípios adjacentes, aumentando a sua área.
O que mais atrai os turistas é o centro histórico da cidade, com as suas ruelas, as lojas e os restaurantes ao redor da Kramergasse. No calçadão mais antigo da Áustria, o que rege são as festividades. Por exemplo, na Altstadtzauber, que em tradução livre quer dizer "magia da cidade velha". A festa popular traz apresentações de música ao vivo e o maior mercado de pulgas do país, sempre no último final de semana do mês de agosto.
Outras atrações são o Christkindlmarkt, a feirinha de Natal, e o Silvesterkarneval, o carnaval na noite de São Silvestre. As festividades acontecem geralmente na praça Neuer Platz, ao lado do edifício renascentista da câmara municipal, na presença do símbolo oficial da cidade: um dragão.

terça-feira, 1 de julho de 2008

Desabafo


Como eu gosto de ter colegas a ligarem-me do escritório de Faro, com problemas em aceder à rede e ao AS (basicamente o rapazinho não consegue trabalhar) e eu, 3 meses e meio depois, ainda não fazer puto ideia de como a p... da rede tá montada e como se resolvem os problemas. Curto mesmo... bué... de tal forma que só me apetece andar ao estalo.

As cerejas no topo do bolo: quem pode saber alguma coisa (acho que) continua doente e o meu mail tb não funciona (curto bué o Microsoft Exchange... bué mesmo...).