Adrenalina em Belém

Estávamos nós a caminho do Pavilhão do Conhecimento, no Parque das Nações quando passamos por Belém mesmo a seguir ao Padrão dos descobrimentos e antes do Museu da Electricidade, junto à Marginal, vimos uma Roda Gigante, mesmo encostado ao Tejo. Por muito surpreendidos que fiquem, o blogueiro (Eu) disse logo muito entusiasmado que queria ir andar na Roda Gigante, a prima ficou de boca aberta e entusiasmada, e desde cedo que se mostrou mais preocupada com o meu bypass do que eu. lol

Estacionamos o automóvel de focinho virado para o maravilhoso rio Tejo e "ká" fomos nós em direcção da Roda.

O Melhor? é de Borla

O Pior? parece que vamos enjaulados e super apertadinhos, suponho que é para não termos frio que aquilo fazia uma corrente de ar enorme lá em cima.

Mas podemos desfrutar de uma vista maravilhosa sobre o Mosteiro dos Jerónimos, Palácio de Belém, a Zona de Belém e o magnifico edifício do museu da electricidade.

Cabo da Roca: o outro lado dos States

Era um dia lindo de Sexta-feira.... um sol enorme e sem uma única nuvem no céu.... isto em Sintra torna a serra numa esplêndida paisagem para inglês e tuga ver. Sintra perde o seu ar misterioso e dá lugar a um sitio vivo e cheio de cor, perde a sombriedade que nos acostumou e mostra o horizonte que existe para além da serra... o interminável Oceano Atlântico.

Deixamos-nos de lameichices agudas e falemos de coisas sérias. Eu (blogueiro desaparecido... tipo D.Sebastião) a prima e o visitante olhanense o "Tio Hélho", fomos almoçar ao Moinho, ao qual recomendo vivamente e que aqui publicamente anuncio que a prima irá fazer um post sobre este estabelecimento comercial, numa das encostas de Sintra situado numa das vertiginosas encostas viradas para o mar. Uma vista espectacular deu-nos mote para uma refeição que tudo tinha a condizer com o espaço e com a localidade, Hamburgueres com batatas fritas. Daí via-se a praia do Guincho cheia de pessoal e até havia uns quantos naquelas águas geladas do Atlântico.

Numa certa altura da refeição, tava a prima a deitar Ketchup pelo nariz e com a boca completamente cheia de um hamburger de kilo, que alguém se lembrou de mostrar ao Ti Hélho o Magnifique Cabo da Roca e assim foi, comemos pagamos e entramos no bus turístico da prima em direcção do Cabo da Roca a 5 min do Moinho onde estivemos a papar.

Há chegada lá estacionamos a viatura, num parque todo remodelado, a ultima vez que tinha lá ido aquilo era terra e um Farol, agora está tudo arranjado e com bom aspecto. Peguei na minha botija de Oxigénio (por causa das ertigens), na prima e no Ti Helho e lá fomos ver os States de perto.

Sim! ouviram bem os states! Quando tudo se calava até se ouvia os gajos a falarem. Como deverão saber o Cabo da Roca é a ponta mais ocidental da Europa continental e se formos sempre em frente vamos dar à Florida (mais km menos km). Bem olhávamos lá para os horizontes mas não víamos grande coisa... se fosse Nova Iorque deveríamos apanhar u Fog de poluição ou então aquela rapariga a MISS USA que está à entrada de Manhatten com um Livro numa mão e uma vela na outra, um vestidinho demodé ... estão a ver? Mas como era a Florida nada se via. FIcamos também a saber que as outras blogueiras foram testemunhas de um crime horrendo que aconteceu naquelas bandas, conta a prima com a voz trémula que viram uns senhores a descer a ravina e não os viram voltar, isto na cabecinha da miúda, o gajo levou-a lá pra baixo cortou-a aos bocados e deu aos peixes para ficar com outra.... depois lá tivemos nós a tirar umas fotos da praxe a desfrutar o momento e o local ao qual recomendo vivamente.

Experiência Lisboa

A vantagem em andar de transportes públicos é conseguirmos ver certos cartazes que, quando vamos a conduzir não vimos porque não convem desviar os olhos dos doidos varridos que andam na estrada.
O cartaz que vi està escarrapachado no Padrão dos Descobrimentos e diz "Lisboa Experience", que me acendeu as luzinhas todas porque tive a esperança que fosse como os que vimos em Malta hà 12 anos atràs. Là arrastei a outra blogueira (bem vistas as coisas ela è que me arrastou, foi ela que levou o carro) no sábado para o Padrão.

Na minha opinião, e porque tenho os de Malta para comparar, o filme podia estar melhor. Podia contar melhor a história de Lisboa e não limitar-se a dizer que a cidade foi fundada por Ulisses, que a chamou de Olissipo, os romanos também vieram cá meter o bedelho e mudaram o nome para Felicitas Julia, fomos ocupados pelos bárbaros alanos, vândalos e pelos suevos, antes de ser tomada pelos visigodos de Toledo, que a chamaram de Ulishbona.
Em 719 os Mouros chegaram e re-baptizaram Lisboa de al-Lixbûnâ, até que D.Afonso Henriques decidiu reconquistar Lisboa em 1147. Que El-Rei D.Afonso III mudou a corte para aqui em 1255, que foi daqui que partiram as naus e que tivemos um terramoto enorme que destruiu a cidade e que o Marquês de Pombal foi o responsável pela sua reconstrução (tudo isto pode ser lido no Wikipedia).

O resto do filme é publicidade para turista ver, a dizer que somos bué hospitaleiros, que somos especiais de corrida e quê...
Aproveitámos também para subir lá a cima para ver a linda vista e ouvir parlare italiano.
As fotos ficaram um bocado màzinhas porque foram tiradas com o telele.

Monte Lykavittos

Quando forem a Atenas, é imprescindível subirem ao Monte Lykavittos, que para além da maravilhosa vista sobre a cidade, tem outras atracções bem interessantes.

Para se chegar ao topo do Monte Lykavittos sem os bofes de fora, aconselho vivamente o uso do funicular. O único problema deste funicular, é que para lá chegar é preciso subir uma escadaria bem pior que o Bom Jesus de Braga. Ou seja, para lá chegar há que sofrer, cada um decide o quanto quer sofrer... ;)
Do topo do Lykavittos tem-se a noção do quanto a cidade é enorme, que só não cresce mais por causa dos montes que a rodeiam. Lá no alto, existe uma pequena capela, a Capela de Agios Georgios (o São Jorge lá deles).
Outro interesse do monte é o maravilhoso serviço de cabeleireiro completamente gratuito e rápido. Em menos de nada fiquei neste lindo estado que podem ver na foto.

A descida do funicular guarda a melhor atracção, um belo show de strip. O stripper não se despe todo, mas despe-se o suficiente para lavar as vistas. Normalmente o show é feito na última fila da cabine, por isso, escolham esses lugares para observarem o stripper mais de perto. A nossa sorte foi o primo ter vertigens, se não fosse por isso não tinhamos ficado na última fila. Infelizmente, e apesar dos esforços, não tive autorização para publicar o video do strip :(
Se o stripper no final do show vos insultar não levem a mal, o mocinho anda a dar espectáculos o dia todo, é só o cansaço a falar...

Monserrate

Como já foi explicado anteriormente, num destes sábados decidimos fazer o "passeio dos alegres (porque o dos tristes é ao Domingo)" por Sintra.
Tinha visto não sei onde, fotos do Palácio de Monserrate e fiquei cheia de vontade de lá ir. Aproveitámos que o blogueiro veio à cedade e lá o arrastámos connosco (se bem que não é preciso arrastá-lo com muita força, para este tipo de passeio o gajo tá sempre pronto. O difícil é conseguir que ele não saia de casa sem a gente, a nossa sorte é que ele não gosta de conduzir).
Decidimos fintar o pessoal e saímos de casa bem cedo, enquanto o tuga ainda almoçava e pensava no que iria fazer à tarde (provavelmente pensava em que centro comercial haveria de se enfiar), e seguimos para Monserrate. É fácil lá ir, chegando ao centro da vila, é só seguir as placas, sempre em frente na direcção de Seteais e da Quinta da Regaleira e 4Kms depois chega-se a Monserrate.
Desta vez o tempo não nos atraiçoou, se calhar porque íamos agasalhados e não há fresca como da outra vez. Apesar de o priminho se ter constipado... tadinho... Ou então foi a poluição ;)

O Parque é enorme, com bué arvores e plantas de diferentes raças e umas quantas falsidades (a Capela em ruínas e o Cromeleque são dois exemplos). Preparem-se é para a dolorosa subida do relvado, aproveitem para ir descansando pelo caminho e apreciem a vista do parque. Vimos o parque quase todo, mas vale a pena perder umas horinhas a passear lá dentro.
O Palácio está em obras de recuperação, por isso só é possível visitar a sala da música, mas só esta pequena visita já vale a pena. O Palácio está cheio de promenores e trabalhinho de ourives que impressionam.
As fotos estão no sítio do costume (não é no Pingo Doce).