
quarta-feira, 30 de julho de 2008
terça-feira, 22 de julho de 2008
Par do ano
domingo, 20 de julho de 2008
Recuerdos Açoreanos
A primeira personagem foi logo no primeiro hotel onde ficámos (em Ponta Delgada) e demos de caras com ela logo pela fesquinha: a senhora que controlava os pequenos almoços. Assim que a víamos a nossa vontade era desmancharmo-nos a rir, o esforço que dispendíamos para não sermos mal-educados e rirmos na cara da senhora era gigantesco. Saudava-nos com um sorriso de orelha a orelha que por pouco não engolia os brincos. Tinha um daqueles sorrisos de plástico, mas genuinamente sincero.
E o Roberto. Ai o Roberto... Um pedaço de mau caminho que nos atendeu em Ribeira Grande. Não foi difícil acharmos que o Roberto era um pedaço de mau caminho, tinhamos acabado de passar por Rabo de Peixe e grande parte dos nativos tem um aspecto assustador. A grande dificuldade com esta personagem foi conseguir que ele percebesse o que queriamos comer (pedi uma torrada e veio um pão com manteiga… close enough).
Os entronchos, que devido à má-educação que demonstraram ter no transfer no Faial, ganhámos-lhes um ódio de estimação assolapado. Mas os entronchos também embirraram connosco, de tal forma que iam para os mesmos hoteis, restaurantes e locais que nós, com o único propósito de nos enfurecer. Só conseguimos fintá-los um bocadinho na Terceira, onde ficamos em hoteis diferentes, mas os sacanas descobriram onde jantámos (ai o Boca Negra… já me babei).
O Speedy Gonzalez do hotel no Faial, deixou a Nanda embascada com a sua agilidade na condução de valises (deve ter carta há largos anos) e a rir durante meia-hora. A destreza com que conduziu 2 valides (uma delas era a minha, enorme e pesada como é meu hábito...) pelas curvas e rampas do corredor do hotel, é de meter inveja a muito piloto de F1. A Nanda, só com uma valise, conseguiu acertar em todas as esquinas, enquanto o Speedy conseguiu falhar todas. Além de excelente condutor, fica muito giro sem o uniforme do hotel ;)
E para terminar, relembrar o Donald no nosso maravilhoso pic-nic com Patos.
quarta-feira, 16 de julho de 2008
Nova atracção

sexta-feira, 11 de julho de 2008
Aviso à navegação

quinta-feira, 10 de julho de 2008
Só para ficarem roidinhos d'inveja
Cidades do Euro - Salzburgo

O nome significa "Castelo do Sal" devido às embarcações que subiam o rio carregadas de sal e que no séc VIII tinham que pagar portagem aqui.
Há vestígios da presença humana durante o período neolítico e pensa-se que os Celtas foram os primeiros a estabelecerem-se aqui. Durante o Séc XV AC os romanos juntaram as várias povoações e chamaram-lhe Juvavum. A partir do ano 600 AC passou a ser governada pelos Duques da Bavária que, em 700 nomearam o Bispo Rupert Von Worms para projectos missionários na região e cujas doações monetárias, permitiram ao bispo transformar Salzburgo numa das igrejas mais ricas. Desde que se tornou arquidiocese até final do séc XVIII foi sempre governada pelos arcebispos, que conseguiram manter a importância cultural da região, mas não a importância política até final do séc XVI, o que levou a uma tentativa frustrada de alargar o território pelo arcebispo Wolf Dietrich von Raitenau, que entrou em guerra contra Berchtesgaden, em 1611. Até ao início do séc XIX vários arcebispos deixaram a sua marca na cidade, pelas contruções que mandaram fazer: a nova catedral de Salzburgo, a nova universidade, a igreja da Santíssima Trindade e o Hospital de St. Jonh (entre outras) que ainda hoje serve de hospital central.

Entre 1810 e 1816 passou de novo para as mão da Bavária, que levou à dissolução da assembleia geral e no Congresso de Viena, em Maio de 1816, voltou a fazer parte da Áustria. Nesta altura perdeu grande parte do seu território que levou a um declínio económico e de população, e ficou sob as ordens da monarquia austríaca. Com as revoluções de 1848 Salzburgo sofreu mais uma mudança e ganha o direito de ter a sua própria administração. Nas décadas seguintes apostaram no turismo (à custa do Mozart) e a chegada da linha ferroviária deu um grande impulso à economia da cidade que só parou em 1914 por causa da Primeira Grande Guerra e consequente fim do Império Austro-Húngaro, que quase matou à fome os salzburgueses... salzburguenses... os gajos de Salzburgo ;).
terça-feira, 8 de julho de 2008
segunda-feira, 7 de julho de 2008
Gastronomia dos Algarves: Don Rodrigos
Para o próximo Fim de Semana temos a trupe toda no Reino dos Algarves, e graças a deus somos todos boa boca, pronto confesso que a nanda e eu temos uma boca muito grande... a prima tenta acompanhar mas coitada não têm pedalada para nós os dois. Por isso e em Honra desta magnifica região vou mostrar um pouco da Gastronomia desta terra, e nada melhor que começar pelos famosos Don Rodrigos.
Dom Rodrigos
250 grs de fios de ovos ;
50 grs de miolo de amêndoa ralada ;
250 grs de açúcar ;
meio dl de água ;
4 gemas ;
canela q.b.
(1) Encontra-se este ponto juntando-se o açúcar a a água e deixando ferver 2 minutos.
quinta-feira, 3 de julho de 2008
Cidades do Euro - Klagenfurt

Esta cidade fica apenas a 45 minutos (de carro) da Itália e da Eslovénia,
A lenda diz que Klagenfurt foi fundada após um homem corajoso ter matado um dragão, mas na realidade foi fundada pelo Conde de Caríntia, Duque Herman, como ponto forte das rotas comerciais da área. É mencionada pela primeira vez no final do séc. XII como Forum Chlagenvurth, que ocupava uma zona sujeita a cheias frequentes e que por essa razão, o filho do Duque (Bernhard von Spanheim) mudou a cidade para uma localização mais “seca” em 1246.

Nos séculos seguintes sofreu várias catástofres (incêndios e terramotos), foi invadida por gafanhotos e bárbaros. Em 1514 foi quase totalmente destruída por um incêndio e o Imperador Maximiliano I (olha o gajo outra vez), incapaz de a reconstruir, cedeu a cidade ao Parlamento Regional. Isto fez com que a cidade renascesse economicamente, em particular com a Neuer Platz (Praça Central), desenhada pelo arquiteto italiano Domenico de Lalio e outras construções renascentistas, arcadas e pátios também com influência italiana.
Em 1809 as tropas de Napoleão destruiram as muralhas da cidade, deixando apenas uma pequena parte que ainda se mantem. A economia da cidade foi impulsionada pela ligação ferroviária a St. Vein an der Glan, tranformando-a no mais importante centro da região.
Durante a Segunda Guerra Mundial, foi bombardeada 41 vezes que provocaram 612 mortos, a destruição de 443 edifícios e danificando outros 1132. Uma placa ergue-se agora sobre o local onde os cidadãos de Klagenfurt foram evacuados.
Klagenfurt tornou-se a primeira cidade austríaca a adaptar zonas pedestres, em 1961 e em 1973 (belo ano) absorveu quatro municípios adjacentes, aumentando a sua área.
O que mais atrai os turistas é o centro histórico da cidade, com as suas ruelas, as lojas e os restaurantes ao redor da Kramergasse. No calçadão mais antigo da Áustria, o que rege são as festividades. Por exemplo, na Altstadtzauber, que em tradução livre quer dizer "magia da cidade velha". A festa popular traz apresentações de música ao vivo e o maior mercado de pulgas do país, sempre no último final de semana do mês de agosto.
Outras atrações são o Christkindlmarkt, a feirinha de Natal, e o Silvesterkarneval, o carnaval na noite de São Silvestre. As festividades acontecem geralmente na praça Neuer Platz, ao lado do edifício renascentista da câmara municipal, na presença do símbolo oficial da cidade: um dragão.

terça-feira, 1 de julho de 2008
Desabafo
