Antes da erupção submarina, houve mais de 200 sismos e foram lançados a alturas impressionantes jactos de cinza e vapores. Devido à projecção de lava, surgiu uma ilha, baptizada de Ilha Nova, a 10 de Outubro, que se afunda no final do mesmo mês. Em Novembro as erupções recomeçam (criando uma outra ilha, que se liga à Ilha do Faial através dum istmo) cada vez mais potentes, até terminarem a 16 de Dezembro, altura em que começou a efusão de lava que levou ao aumento da ilha em 2,50 km². Com a erosão e devido ao clima dos Açores, este aumento de ilha foi reduzido para metade, correndo o risco de desaparecer.
Este vulcão é considerado caso único no mundo por ter sido observado e estudado durante todo o período em que esteve em actividade. Começou como vulcão submarino e, devido à quantidade de lava “cuspida”, acabou como vulcão terrestre.
No site das comemorações do 50º aniversário do vulcão podem ler toda a história e ver as fotos das erupções.
Fomos lá em Maio, mas não conseguimos chegar perto do Farol dos Capelinhos, porque andam em obras por lá. A paisagem é o que normalmente chamamos agreste: poeiras e cinza a monte; 50 anos depois, as únicas vegetações que observámos foram as chamadas “canas” e uns arbustoszecos. Vêem-se algumas casas soterradas pela lava, que impressiona.
Um muito obrigada ao primo que foi um herói a tirar as fotos do vulcão, comeu 2 kilos de pó (tava um vendaval desgraçado na ilha), mas foi corajoso e continuou a tirar as fotos (eu e a Nanda não nos atrevemos a sair do carro).