sexta-feira, 17 de abril de 2009

Aaaaa... o Puorto... carago - Parte I

Enquanto o PC vai copiando para o disco externo o que o disco interno não conseguiu estragar (tá carregadinho de bad sectors) e o chão de toda a casa vai secando (obrigando-me a ficar barricada no escritório) e nos intervalos em que o portátil responde aos comandos que lhe dou (tou aqui tou a escrever o post à mão, porque o pda ficou na sala), aproveito para me tentar inspirar e falar do último passeio das gajas.
Nota da editora: Daqui para a frente é favor ler o poste em modo "Pronúncia do Norte". Obrigada!
(este parágrafo acabou mesmo por ser escrito à mão, tal foi o tempo que este animal de pêlo demorou a passar-lhe o amóke)

Com bárias desculpas, o aniversário da Nanda e bisitar o Estádio do Dragon, fuomos passar o fim-de-semana de Bint'óito e Binte nobe de Março ao Puorto. As muouras sairam de madrugada rumo à naçõn nortenha, empolgadíssimas para ainda chegar a tempo de ber as bendedoras do Mercado do Bulhõn. Apesar de termos entrado pela puonte errada (queríamos a do Infante e fomos pela do Freixo) devido à ausência do nosso GPS e como gajas que nos prezamos, não tomámos a debida atençõn às placas, lá conseguimos chegar ao Bulhõn. Estacionámos o autocarro no Bia Catarina e lá fuomos nós iniciar o nuossa bisita à inbicta.

Atrabessámos o Bulhõn e fuomos em direcçõn à Rua de Sta. Catarina (as Ramblas du Puorto) para descubrir o Majesic. A Nanda que é gaja dada às artes, ficou de queixo caído a ber a decoraçõn do Majestic. Depois de pagar os 4 éuros pelos dois cafézinhos (debe ser por causa da quantidade de loiça que utilizam para serbir cada café), descemos a ber onde é que a rua nos lebaba. Com extrema simpatia lebou-nos até à Praça da Batalha para apreciarmos a Igreja de S.Ildefonso e bermos os suecos a apanhar banhos de sol nas barandas do hotel. Continuàmos o passeio até à Abenida dos Aliados (onde bimos mais suecos), Estaçõn de S. Bento e acabámos na Sé.

Boltámos à Rua de Santa Catarina para tentar descobrir o Buffet Fase (num sei porquêe, mas na Inbicta há uns quantos restaurantes chamados Buffet) onde fazem umas francesinhas de babar e chorar por mais. Como a rua é grande como ó caraças e dali para o restaurante era sempre a subir, decidímos deixar o autocarro onde estaba e abenturarmo-nos pelo metro do Puorto. O que gostei mais do metro é a campainha da puorta que tuoca cada bez que nos aproximamos duma estaçõn, além de ter outra coisa melhor em relação ao metro muoro, o do Puorto fala estrangeiro. Lá demos com o Buffet e as francesinhas são realmente muito, mas muito buoas. Para quem não gosta de picante (nem de uma gota sequer) como eu, as francesinhas comem-se que é uma marabilha, especialmente se foram regadas com uma Boémia. Aprobeitámos para apanhar ar e curar a bebedeira do almuoço e descemos a Rua a pée até ao autocarro, que já debia tar cheio de saudades nossas e a pensar que o tínhamos abandonado em terra de tripeiros.

Pegámos no bólide e atrabessámos o rio para Gáia para nos irmos enfrascar mais um bocadinho nas Cabes. Enquanto esperábamos pela hora da bisita às Cabes Ferreira, passeámos à beira rio e comprámos uns recuerdos. Boltámos às Cabes para sermos guiádas na bisita por um Eurico com uns olhos lindos e que beste a camisola da Ferreira com uma conbicção enorme. No final da bisita lá nos enfrascámos outra bez com os dois copitos de binho do Puorto que o Eurico tão simpaticamente nos ofereceu (mais suecos nas Cabes, neste fim de semana estábam por tuodo o lado). Debido ao alcóol que eu tinha a fermentar no sangue, e apesar de ter bisto as maçanetas nas puortas de bidro, fiquei à espera que elas se abrissem sozinhas. Cá para mim o Binho Ferreira deve ter alucinógenos, não debe ser feito só com ubas...

Lá tibemos que dar um segundo passeio à beira rio en Gáia a ber se a bezana e as alucinações me passábam, porque o autocarro e o seguro do autocarro custam a pagar, além das multas.
Boltámos ao autocarro e pusemo-nos a caminho do nosso luxuoso hotel de 10 estrelas, onde iríamos pernoitar, para descansarmos um puouco as perninhas e recarregar as pilhas para o jogo.

PS: Pessoal do norte que leia isto, não escrevi o poste assim para gozar, curto à brava a vossa pronuncia, a sério :))

5 comentários:

dukas disse...

gostei da parte dos suecos ... nham nham

Anónimo disse...

(comentário enviado via email pela Xôr Dona Elsa)Oláááá

Isto não se faz é crime escarrapachar aquelas maravilhosas francesinhas no Seu site D.Zana.
Uma fã de Francesinhas não devia ser obrigada a tal.

O post do Porto está o máximo Parabéns adorei e quero mais.....
Ah é verdade por falar em Porto então não é que a minha Amadora (cidade do meu coração) deu nos Portistas, sem treinar sem receber ordenados.....ihihihih somos os maiores.

Beijinhos

Andorinha disse...

Oube lá! Eu nem sou do Porto, sou de Braga e eu sei que adoras a minha pronúncia :D Mas tb sei que bem te esfanicas pra a imitar e não consegues! hehehe
E eu fico possessa qdo a malta anda atrás de mim a imitar a minha pronúncia, até pq geralmente não o sabem fazer :p
Dou-te umas dicas pra lá de trocar os v pelos b; tens de falar como se tivesses uma batata quente na boca e as vogais são abertas, como em mAior! :D
E o Porto é uma cidade que tem ficado cada vez mais bonita, há que dizer. Ainda não experimentei o metro de superfície. Eu bem digo aos tripeiros que aquela cena é um elétrico...mas eles quase me batem! :D
Beijos grandes e os meus Parabéns atrasados à Nanda!
Sofia

Zana disse...

Já não é a primeira vez que digo que gostava de passar uma temporada no norte para aprender a pronúncia como deve de ser ;)
Bjssss

Vivi disse...

Oi Zana!!!

Sou brasileiro e achei seu blog muito legal!
As fotos são muito bonitas e os posts um tom bem descontraído. Parabéns!

Tb tenho um blog sobre viagens e passeios, você está convidada a nos visitar:http://foradecasa.wordpress.com