Coudelaria de Alter

Como a minha amiga Zana vos relatou anteriormente, fomos a passeio pelo interior Alentejano, e de entre os vários sítios de visita entra em cena a COUDELARIA DE ALTER, que é nem mais nem menos o “berço” do nosso cavalo Lusitano.
Soubemos que este local realiza visitas guiadas, e aí fomos nós.
A Quinta é enorme e quem chega à entrada não faz a mínima ideia do que vai encontrar. Deixamos o carro à Porta? Num sei,……olhámos uma para a outra e ficámos na mesma. A placa da entrada também nada explica, e as horas de visita que estão aí, ATENÇÃO, não estão correctas. Aconselho a entrar com o carro e procurar um edifício que se chama “Casas Brancas” e aí se encontra a recepção e bilheteira. Onde poderá adquirir os bilhetes e verificar no papel afixado na porta, as horas correctas de visita. Resumindo, no primeiro dia não deu para visitar porque era feriado, apesar de na placa da entrada dizer que havia visitas aos Feriados,….num interessam estão baralhados, coitados.
Continuando a visita, chagamos cedinho, e lá começou a visita, com uma das actividades da Coudelaria, e também a parte que mais gostei. A Falcoaria, actividade muito antiga, e com raízes de caça, e não só,…..sabia que estas aves ajudam nos aeroportos a espantar outras aves, por causa do perigo de se enfiarem nos reactores dos aviões. A demonstração foi muito bonita, com três aves a exibirem-se em voo e a encher o papo também. Aliás se eu comesse assim,….lá ia a dieta ao ar.
De seguida iniciou -se um percurso pelas instalações da Falcoaria, aonde podemos ver todas as aves existentes, e umas “histéricas” também, a Zana adorou uma delas, que mais parecia a sirene dos bombeiros,…..lol.
Seguindo o percurso, fomos um edifício, novo e com as condições adequadas para acolhimento dos cavalos, separados por cores, sexo e ano de nascença.. Lindo edifício, construído com base central, em manter um enorme Azinheiro, que faz as delicias dos visitantes. Ao longe podemos visualizar uma “éguada” na sua pastagem, foi pena ser muito ao longe, e infelizmente não foi possível (um lapso na visita), não virmos ninguém a exibir a arte equestre do nosso belo Cavalo Lusitano.
Lá continuamos a cheirar mais um bocado de estrume e a passear no meio da palha e atravessamos uns quantos estábulos…..e vimos mais uns quantos animais.
Outra fase da visita foi a exposição de atrelados, carruagens,….etc. Veículos de 2, ou quatro rodas para aparelhar em cavalos. Uns mais recentes, mas os antigos têm sempre muita graça….Gostei!
Depois vimos uma breve exposição de selas de cavalos, da América, México e Ásia, muito interessante,…..e prontos tá tudo. Penso que soube a pouco relativamente ao Cavalo Lusitano, foi-nos dito como era fim de semana, não havia ninguém a exibir-se, mas durante a semana é costume haver essas exibições. Mas não será ao fim de semana que as pessoas têm mais disponibilidade para passear, e descobrirem coisas novas,….à pois é, aqui fica a chamada de atenção.