
Falar na grandeza de Lisboa Renascentista é falar dos Descobrimentos Portugueses e do Rei D. Manuel I “O Venturoso” Lisboa, cidade, vida e coração deste Reino, via deslumbrada a chegada das escunas que vinham do Oriente e que aportavam ao Cais da Ribeira.
Tanto fausto e grandeza na cidade de Lisboa merecia um piso imponente que proporcionasse ligações terrestres mais cómodas e rápidas, dado que Lisboa passou a ser o eixo comercial da Europa, destronando a velha Veneza.
É depois do terramoto de 1755 que a cidade se norteia no campo dos arruamentos, o calcetamento das ruas tornava-se cada vez mais permanente; desde os finais do séc. XVII que as ruas da cidade registam uma variedade cada vez maior de carros e modelos de tracção acentuando-se as funções económicas e sociais dos transportes.
Quase um século se passou até que a calçada dita portuguesa começasse a ser executada junto ao Castelo de S. Jorge, aquando Eusébio Cândido Cordeiro Pinheiro Furtado era Governador de Armas do Castelo de S. Jorge (de 25/11/1840 a 30/05/1846) aproveitando os presos como mão-de-obra barata.
Segundo o Engenheiro Miguel Pais fez-se romaria ao Castelo de S. Jorge para ver a primeira grande superfície.E hoje em dia é objecto ignorado por uns e admirado e fotografado. Porque será que quando temos as coisas à nossa beira, nem sempre nos importamos ou lhe damos o merecido valor, e quando vamos ao estrangeiro achamos piada a tudo, e tudo serve para fotografar.
4 comentários:
Quando era pikena e ia a Lisboa, divertia-me sempre a "brincar" com a calçada, normalmente fazia uma ginástica desgraçada para não andar nas partes brancas ;)
Olha que graça,.....eu também, a minha mãe até se passava comigo, quando me levava pela mão, tinha que fazer cá uma ginástica....
$#%&"%#% Nem nisto somos diferentes?
Ainda hoje eu faço isso! ando só em cima das pretas....
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