segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

Passeio a terras Atenienses

Com a desculpa de festejar o meu aniversário e o do Rui, decidimos tirar 5 dias para passarmos 3,5 dias em Atenas. Sim leram bem, para ir de Lisboa a Atenas e voltar, a viagem ocupa dia e meio. Para lá entrámos no aeroporto de Lisboa às 10h e saímos em Atenas 12 horas depois (00h00 locais). O regresso foi mais rápido, “só” demorou 9 horas, não tendo em conta os fusos horários.

Nóis na Acropolis
No aeroporto tinhamos chouffer à nossa espera, um miniautocarro, aí para umas 30 pessoas, ocupado com 5 manfios. Quando entrámos na cidade o senhor ia-nos indicando alguns pontos de interesse. A parte gira foi eu apontar para um sinal com o nome do Monte que queria ir (Likavittos) e dizer “é o monte que está naquela placa que quero ir”. Responde o senhor motorista, em inglês: “Não, Plaka (bairro de Atenas) não é aqui, é para o outro lado”...
A primeira impressão de Atenas não foi muito boa, devido à localização do hotel que está numa zona “manhosa” e com bastante mau aspecto. Ao contrário da vizinhança, o hotel até tem muito bom aspecto, apesar de ter caido um bocado de tecto numa das varandas. Após o check-in ainda fomos à rua porque havia quem estivesse de desejo de um leitinho quente (à uma da manhã). A esta hora ainda havia um transito medonho na rua, tanto de carros como de pessoas e conseguimos encontrar cafés abertos.
Tal como os madrilhenos, os atenienses passam a vida na rua, seja de dia ou de noite, as ruas estão sempre cheias de gente. O único shopping que vimos é tipo Corte Inglês.
O meu maior medo era as placas com os nomes das ruas estarem escritas só em Grego, felizmente todas têm o nome escrito em letras latinas, para que os estranjas se consigam orientar. Até o metro fala inglês, ao contrário do nosso.
Vimos montes de ruinas, andámos bué a penantes e ainda demos uma voltinha saloia num comboiozinho.

Atenas, vista de Likavittos
Felizmente tudo correu bem, inclusivamente o que correu mal: a tentativa de jantar no Hard Rock acabou por ser uma coisa boa (comemos bem melhor), a confusão que fizemos entre Kerameikos e o primeiro (e actual) cemitério de Atenas onde tivemos oportunidade de assistir a uma discussão bem acessa entre gregos e onde a Nanda fez a linda figura de entrar de máquina ao pescoço e guia na mão, quando estava um funeral prestes a começar, para perguntar onde fica Kerameikos.
Eu gostei de Atenas, não fiquei com muita vontade de voltar, se tiver que regressar não me importa, mas não faço questão. Regressar à Grécia é outra conversa, pelo que li há muito que ver fora de Atenas e um cruzeiro pelas ilhas gregas no Verão tb não parece mau de todo (cruzeiros só no Mediterrâneo, pq não tem tsunamis).
A cidade é gigantesca, a poluição é mais que muita, mas vale a visita. É fácil andar pela cidade a pé, a única subida difícil que apanhamos foi a caminho de Likavittos. A rede de metro é pequena, mas serve para os passeios maiores. Por 3€ compra-se um bilhete que dá para andar em tudo o que é transporte público em Atenas (metro, tram e autocarros) durante 24 horas. Se quiserem apanhar o bus turístico, ficam dois avisos: 1º O bus turístico é igual aos restantes autocarros da carris lá do sítio; 2º se os quiserem apanhar, atirem-se para o meio da estrada porque eles não páram ;)
As fotos do passeio estão aqui.

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Passeio a Madrid – Parte I

Metropolis
(a segunda parte há-de ser escrita pela outra blogueira)
Uns 17/18 anos depois, voltei a Madrid. Confesso que tenho um pouco de azia a Ispianha (Barcelona não é Ispianha), talvez por há 17/18 anos atrás ter sido obrigada a ir, em pleno verão, a Madrid, via Sevilha e acampando pelo caminho :S.
Desta vez, demo-nos ao luxo de ir de avião. A Iberia está com uns preços e horários fantásticos, que deixam aproveitar bem o fim-de-semana. Fomos sábado às 7h e regressámos domingo às 23h.
A principal razão que nos levou a terras de ispanhiois foi a exposição da Paula Rego no Centro de Arte Reina Sofia
. Para quem gosta da artista, aproveitem para ver esta exposição até 24 de Dezembro, muito dificilmente se fará outra com tantas obras.
(a parte dos museus fica para a outra blogueira, porque ela é que me obrigou a ver os três museus)

Palácio de Cristal
Dá gosto ver os madrilenhos a aproveitarem a cidade que têm, em vez de fazerem como os tugas e enfiarem-se nos shoppings, andam na rua, tanto de dia como de noite. É impressionante a quantidade de gente que se vê e ouve (fdp dos ispanhiois buzinam às tantas da madrugada) na rua, mesmo com o frio que fazia. O que não faltavam na rua eram bebés, enfiados em “sacos-cama” e crianças pequenas e grandes. Só me lembro de ver tanta gente na rua em Lisboa, quando era bem mais nova e faziam-se “peregrinações” à baixa pombalina para as compras.

O bus turistic não tem a piada do de Barcelona, mas é bom. Chama-se Madrid Vision, não tem as “paradas stop” de que tanto gostamos, mas funciona da mesma maneira: duas rotas (Madrid Antiga e Moderna), 15,80€ para entrar e sair as vezes que se quiser durante um dia. Nem quis acreditar quando vi que uma das paragens chama-se “El Corte Inglês” e indica como único ponto de interesse nesta paragem, o “El Corte Inglês” (deve ser fetiche dos ispanhiois).

Podem ver as fotos aqui.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Finalmente!

Finalmente! Depois de tanto falar, divulgar, eis que me aparece hoje de manhã esta belissima noticia em vários jornais diários. Ainda não se sabe a data da abertura, mas o ano já está definido, 2008. Para os muitos admiradores, ou novatos na matéria, ponham-se na fila, pois eu estarei à porta no dia da inauguração,...lol!